Resolver o Simulado Contador

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Direito Administrativo

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Sobre a Administração Pública direta, assinale a alternativa correta.

  • A É também conhecida como Administração objetiva, existente somente nas esferas do Governo Federal.
  • B Os órgãos dentro de uma Administração Pública direta são personalizados, ou seja, possuem uma personalidade jurídica própria.
  • C Dentro de uma Administração Pública, os órgãos são simples repartições internas de retribuições e necessita de um representante legal, no caso um agente público, para que se constitua a vontade de cada um desses órgãos.
  • D Nela, o Estado é somente o titular do serviço público, contratando e direcionando para demais órgãos a execução desses serviços.
  • E Uma de suas características é a insubordinação, denominada autarquia, que torna os órgãos independentes.
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Assinale a alternativa correta em matéria de Licitações e Contratos.

  • A Não se admite em nenhuma hipótese o contrato verbal com a Administração Pública.
  • B A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação.
  • C O instrumento de contrato é obrigatório nas licitações públicas.
  • D É permitido apenas aos licitantes o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório.
  • E Na licitação, decorridos noventa dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.
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O servidor federal que for doar sangue poderá se ausentar legalmente do serviço pelo seguinte período:

  • A 1 dia
  • B 2 dias
  • C 3 dias
  • D 4 dias
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Em relação à Lei nº 9.784/1999,o administrado possui direitos perante a Administração,sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados.São direitos do administrado:

I. ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.

II. trancar o andamento do processo administrativo quando eleito para cargos públicos.

III. ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

IV. fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado.

É correto o que está contido em :

  • A I e II, apenas.
  • B III e IV, apenas.
  • C I, II e III, apenas.
  • D I e III, apenas.
  • E IV, apenas.
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Assinale a alternativa correta.

  • A Para o Poder de Polícia Administrativa, há competências exclusivas e não concorrentes das três esferas estatais, dada à centralização político-administrativa decorrente do sistema constitucional.
  • B O Poder de Polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito coletivo
  • C A Polícia Administrativa Especial é aquela que cuida genericamente da segurança, da salubridade e da moralidade pública.
  • D A finalidade do Poder de Polícia é a proteção ao interesse público no seu sentido mais estrito
  • E Com a ampliação do campo de incidência do Poder de Polícia, chega-se hoje a utilizar esse poder até para a preservação da segurança nacional, que é, em última análise, a situação da tranquilidade e garantia que o Es- tado oferece ao indivíduo e à coletividade, para a consecução dos objetivos do cidadão e da Nação em geral.
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Assinale a alternativa correta.

  • A Os órgãos da Administração Pública podem ter natureza jurídica de direito público ou privado.
  • B A desconcentração administrativa provoca a criação de entidades com personalidade jurídica de direito público.
  • C A Administração Pública Indireta, face à vinculação administrativa, se submete ao controle finalístico ou ministerial.
  • D A Administração Pública Direta se estrutura através da descentralização administrativa, não admitindo, portanto, controle hierárquico.
  • E A Administração Pública Indireta se compõe somente de entidades que podem ter natureza jurídica de direito público, como uma Autarquia, ou direito privado, como uma Sociedade de Economia Mista.
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Determinado município abre licitação, cuja execução exige a compra de remédios. Ocorre que, após a assinatura do contrato, o licitante-vencedor é surpreendido pela majoração de tributos incidentes sobre determinada matéria-prima essencial à execução do contrato, determinada pela União. A situação retratada exemplifica uma hipótese de:

  • A fato do príncipe.
  • B caso de anulação do contrato.
  • C fato da administração.
  • D caso fortuito.
  • E teoria da imprevisão
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Considerando a Lei nº 11.079/2004, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público- privada, no âmbito da Administração Pública, analise as assertivas abaixo.

I. Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

II. Na contratação de parceria público-privada, será observada, entre outras diretrizes, a repartição objetiva de riscos entre as partes.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade Tomada de Preços.

É correto o que se afirma em

  • A I e II, apenas.
  • B II e III, apenas.
  • C I e III, apenas.
  • D II, apenas.
  • E I, II e III.
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No tocante à revisão do processo disciplinar, previsto na Lei nº 8.112/90, considere:

I. Desde que preenchidos os demais requisitos legais, o processo disciplinar poderá ser revisto a qualquer tempo.

II. Exige-se que sejam aduzidos fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

III. Ainda que preenchidos os demais requisitos legais, o processo disciplinar não poderá ser revisto de ofício.

Está correto o que consta APENAS em:
  • A II.
  • B I.
  • C I e II.
  • D II e III.
  • E III.
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De acordo com Wander Garcia, o princípio da Administração Pública “que impõe o dever de a Administração Pública atender satisfatoriamente às necessidades dos administrados, bem como de o administrador público fazer o melhor, como profissional, diante dos meios de que dispõe”, é o
  • A princípio da segurança jurídica.
  • B princípio da moralidade administrativa.
  • C princípio da publicidade.
  • D princípio da eficiência.
  • E princípio da impessoalidade.

Português

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Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão?

Não é raro encontrar pessoas com dúvidas sobre os planos de banda larga fixa. Em geral, as reclamações e
questões surgem por conta das baixas velocidades fornecidas. De fato, existe grande incoerência sobre as taxas de
download, pois, mesmo contratando um plano de 15 mega, a velocidade máxima parece ser até 10 vezes inferior ao
contratado.
Do ponto de vista do cliente, a lógica é bem simples. Estou pagando por uma conexão de 10 mega, portanto
meu plano permitirá downloads em uma taxa de 10 mega. Na prática, a história é um pouco diferente, pois mesmo
com uma internet como essa, você vai ver os arquivos baixando a 1 MB/s — ou, às vezes, até bem menos do que isso.
(...)

Um probleminha com unidades de medida

Existem diferentes formas de representar o tamanho de um arquivo. Uma música MP3, por exemplo, pode ter
5 megabytes, 5.120 kilobytes ou 5.242.880 bytes. Esses números representam a mesma coisa, sendo que o único
ponto que realmente se altera é a forma de expressar a grandeza. O “kilo” representa 1.024 bytes, e o “mega”
representa 1.024 kilobytes.
A ideia desses prefixos é facilitar a representação dos tamanhos, afinal ninguém fala que uma MP3 tem 5
milhões de bytes. Entretanto, no caso das conexões de internet, esses “megas” parecem dificultar a compreensão das
grandezas. (...)
Por uma questão de marketing, as operadoras usam os bits, e não bytes, em suas propagandas (...). E qual a
diferença entre um byte e um bit? Bom, o bit é a menor unidade de informação. Um bit pode assumir os valores 0 e 1,
algarismos usados como base para o sistema binário. Quando colocamos 8 bits juntos, obtemos 1 byte. (...)

A operadora é obrigada a oferecer o mínimo

Descobrir tudo isso é muito importante, pois você não fica iludido com a esperança de baixar nada com
velocidades absurdamente altas. Contudo, devemos salientar que existe outro detalhe a ser observado nessa história.
Durante todo o tempo, falamos apenas das velocidades máximas que sua conexão pode atingir. Entretanto,
sua operadora é obrigada a garantir apenas 20% do contratado. (...)

Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/banda-larga/32749-megabit-x-megabyte-qual-a-real-velocidade-da-minha-conexao-.htm. Acesso em 21.07.14.

O público-alvo dessa reportagem e seu objetivo específico são, respectivamente,

  • A profissionais de tecnologia e comentar como funciona a internet em celulares.
  • B clientes de telefonia móvel e mostrar como as operadoras enganam os clientes.
  • C usuários de internet discada e criticar a baixa qualidade das conexões.
  • D interessados em tecnologia e analisar o mercado de telefonia fixa no Brasil.
  • E usuários de banda larga fixa e explicar a velocidade real das conexões.
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Texto I

      Quindins Quando sentiu que ia morrer, o Dr. Ariosto pediu para falar a sós com a mulher, dona Quiléia (Quequé).

      - Senta aí, Quequé.

      Ela sentou na beira da cama. Protestou, chorosa, quando o marido disse que sabia que estava no fim. Mas o Dr. Ariosto a acalmou. Os dois sabiam que ele tinha pouco tempo de vida e era melhor que enfrentassem a situação sem drama. Precisava contar uma coisa à mulher. Para morrerem paz. Contou, então, que tinha outra família.

      - O quê, Ariosto?!

      Tinha. Pronto. Outra mulher, outros filhos, até outros netos. A dona Quiléia iria saber de qualquer maneira, pois ele incluíra a outra família no seu testamento. Mas tinha decidido contar ele mesmo. De viva, por assim dizer, voz. Para que não ficasse aquela mentira entre eles. E para que dona Quiléia fosse tolerante com a sua memória e com a outra. Promete, Quequé? Dona Quiléia chorava muito. Só pôde fazer “sim” com a cabeça. Aliviado, o Dr. Ariosto deixou a cabeça cair no travesseiro. Podia morrer em paz.

      Mas aconteceu o seguinte: não morreu. Teve uma melhora surpreendente, que os médicos não souberam explicar e que Dona Quiléia atribui à promessa que fizera a seu santo. Em poucas semanas, estava fora de cama. Ainda precisa de cuidados, é claro. Dona Quiléia tem que regular sua alimentação, dar remédio na hora certa... Ficam os dois sentados na sala, olhando a televisão, em silêncio. Um silêncio constrangido. O Dr. Ariosto arrependido de ter feito a confissão. A Dona Quiléia achando que não fica bem se aproveitar de uma revelação que o homem fez, afinal, no seu leito de morte. Simplesmente não tocam no assunto. No outro dia o Dr. Ariosto teve permissão do médico para sair, pela primeira vez, de casa. Arrumou-se. Pediu para chamarem um táxi.

      - Quer que eu vá com você? - perguntou a mulher.

      - Não precisa.

      - Você demora? - Não, não. Vou só...

      Não completou a frase. Ficaram mais alguns instantes na porta, em silêncio. Depois ele disse:

      - Bom. Tchau.

      - Tchau.

      Agora, tem uma coisa: Dona Quiléia não pagou a promessa ao santo. Ainda compra quindins escondido e os come sozinha. Aliás, deu para comer quindões. Grandes, enormes, translúcidos quindões.

                                                                                                               (Luis Fernando Veríssimo)

No sétimo parágrafo, tem-se “- Quer que eu com você? - perguntou a mulher.”. Nesse trecho, o verbo destacado contribui para a construção de sentido na oração. Indique o tempo e o modo em que tal verbo encontra-se flexionado. 
  • A Futuro do presente do Indicativo.
  • B Presente do Subjuntivo.
  • C Futuro do pretérito do Indicativo.
  • D Presente do Indicativo.
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TEXTO 1

Autoviolência

A palavra automóvel, uma viatura com mobilidade própria, pode ser enganosa. Tem autonomia de potência, mas não tem, pelo menos até hoje, autonomia de condução. 

Quem conduz um automóvel é uma consciência. O que talvez seja mais reflexivo nesse prefixo (auto) seja justamente a característica maior da consciência: tudo que por ela é gerido regressa a ela mesma, num efeito bumerangue, impactando e determinando quem ela é.

O carro engana fazendo parecer que é uma entidade independente, detentora de uma placa própria, quando sua identidade sou eu e meu nome. Descobrimos isso quando a multa vem personalizada, momento de susto e de breve recusa em assumir-se a autoria.

O carro faz parecer que existia outro personagem que não o próprio condutor. Porém a lataria não pode ocultar o personagem e o Renavam não pode esconder a habilitação. O insulfilm não tem como mascarar o rosto e o deslocamento não tem como deixar para trás o que foi feito.

Porque fechar outro carro é como empurrar alguém no meio da rua. Porque buzinar é como chegar e gritar no ouvido do outro. Porque acelerar em direção a um pedestre é como levantar a mão em ameaça ao próximo. Porque estacionar trancando o outro é produzir um cárcere privado. Porque ultrapassar perigosamente é como sair armado.

 conhece as nossas imprudências, é sempre doloso, sempre com a intenção de matar. O auto de automóvel nos engana a todos e a maioria é pior como motorista do que como cidadão. Tem mais pecados registrados nas fiscalizações eletrônicas, e mais ainda quando elas não estão por perto, do que na vida de pedestre.

Sinal de que no carro somos outra pessoa, mais perigosa. Sinal de que nossa consciência assume que tem menos responsabilidade dentro do que fora dessa entidade.

O condutor é uma consciência e uma consciência é um bicho vestido. As sensações de anonimato e de que o pequeno espaço de nossa carroceria é privado fazem o bicho se despir como ele não faz do lado de fora. E o que vemos pela cidade são respeitáveis senhores e senhoras como bichos atrelados a um volante.

Dão vazão a violências que fora, vestidos, não dariam. Além das agressões e abusos que produzem, saem dos seus carros piores pessoas diante de suas próprias consciências. Seguem a rotina como se nada tivesse acontecido, mas trouxeram para dentro de sua casa, de sua alma, marcas de pneus.

Certa vez, um rabino estava numa carroça quando começou a subida de uma ladeira. Ele não hesitou em saltar da carroça e se pôs a andar ao lado do cavalo. O cocheiro questionou sua atitude, ao que ele explicou que na subida ficava difícil para o animal. O cocheiro reagiu: “Mas é apenas um animal... Então o senhor, um ser humano, é quem tem que fazer força e ficar cansado?”. O rabino respondeu: “Justamente por isso, como sou um ser humano, não quero me ver no futuro num litígio com um cavalo!”.

O condutor é aquele que enxerga as interações e cuida não só para fazer o seu percurso, mas também para não se ver no futuro em litígios com animais, seja na vida real ou em sua própria consciência.

                                                                   BONDER, Nilton. Autoviolência. Folha de S. Paulo, 14 abr. 2013, A3. Opinião

A alternativa em que o autor utiliza linguagem figurada é

  • A “Além das agressões e abusos que produzem, saem dos seus carros piores pessoas diante de suas próprias consciências.”
  • B “E o que vemos pela cidade são respeitáveis senhores e senhoras como bichos atrelados a um volante.”
  • C “O cocheiro questionou sua atitude, ao que ele explicou que na subida ficava difícil para o animal.”
  • D “O auto de automóvel nos engana a todos e a maioria é pior como motorista do que como cidadão.”
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Texto II


ORDEM DE SERVIÇO 608 - INSS

Perícia Médica

PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL POR EXPOSIÇÃO CONTINUADA A NÍVEIS ELEVADOS DE

PRESSÃO SONORA DE ORIGEM OCUPACIONAL

NORMA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE PARA FINS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

APRESENTAÇÃO

A presente atualização da Norma Técnica sobre Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR, objetiva simplificar, uniformizar e adequar o trabalho do médico perito ao atual nível de conhecimento desta nosologia. A evolução da Medicina do Trabalho, da Medicina Assistencial e Preventiva, dos meios diagnósticos, bem como a nova realidade social, motivou, sobremaneira, esta revisão, tornando-a mais completa e eficaz. Dessa concepção surgiram dois momentos que passaram a constituir os módulos do presente trabalho: a Atualização Clínica da Patologia e a Avaliação da Incapacidade Laborativa. Este estudo resultou de iniciativa da Divisão de Perícias Médicas do INSS, que buscou parceria com diversos segmentos da sociedade, num debate aberto, visando abordar todos os aspectos relevantes sobre o assunto, no período compreendido entre junho de 1996 e junho de 1997, com a efetiva participação de representantes das Perícias Médicas, Reabilitação Profissional, Núcleo de Referência em Doenças Ocupacionais da Previdência Social – NUSAT/SRMG e Procuradoria Estadual do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS; Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - Fundacentro/MTb; Associação Brasileira de Medicina do Trabalho - ABMT; Centro de Referência de Saúde do Trabalhador do Estado de São Paulo - Cerest; Confederação Nacional das Indústrias - CNI; Confederação Nacional do Comércio - CNC; Central Única dos Trabalhadores - CUT; e especialistas de renome. [...]


Disponível em: www.cofp.com.br/legislacao/download/19/Acesso em 07/02/2017)




O texto II é um fragmento da parte intitulada “apresentação” em uma Ordem Serviço. Assim, os dois primeiros parágrafos, em relação à atualização proposta pelo texto, cumprem a função de apresentar respectivamente:
  • A finalidade e consequências.
  • B descrição do problema e solução.
  • C objetivos e motivação.
  • D motivação e críticas.
  • E críticas e objetivos.
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O texto a seguir constitui referência para resposta da questão.

A SEGURANÇA PÚBLICA E A IMPORTÂNCIA DAS GUARDAS MUNICIPAIS

    Englobando o país em que as pessoas clamam por uma segurança pública mais justa e eficiente, está dentre os agentes institucionais incumbidos dessa árdua missão, a figura das Guardas Municipais como boa opção de somação na tentativa de resgatar a confiança do povo nos seus órgãos de proteção para uma consequente melhora nesta problemática área social.
    Com o recrudescimento da violência e o aumento estúpido da criminalidade em todo canto do país e, pelo fato de as Polícias não estarem sendo suficientes o bastante para conter o surto da marginalidade, precisamos além do apoio irrestrito da população, das ações relacionadas às Guardas Municipais neste importante mister de bem proteger a sociedade.
    A sociedade brasileira é sabedora de que a Instituição Policial Militar tem as suas ações voltadas primordialmente para a prevenção em virtude de ser uma força fardada, uniformizada, enquanto que a Polícia Civil, a Polícia Judiciária é incumbida da repressão ao crime, ou seja, é responsável por construir o alicerce do Processo Criminal através da investigação policial, do inquérito policial, para levar os delinquentes às barras da Justiça.
        (...)
    A população quer solução para a questão da sua insegurança e não faz distinção entre Polícias. O povo reclama principalmente por policiamento ostensivo mais eficiente e presente em diversos lugares. A sociedade clama pela presença de Policiais uniformizados nas ruas, durante todo o dia e, notadamente, à noite, para a garantia da propriedade e da vida das pessoas.
    A crítica da imprensa e o clamor da sociedade por uma segurança pública mais eficaz levam- -nos a um exame mais criterioso: o de que as Guardas Municipais devem realmente ultrapassar as suas atribuições constitucionais para tornarem-se força auxiliar da Polícia Militar.
    O artigo 144 da Constituição Federal trata da questão da segurança pública como sendo dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, definindo como órgãos de proteção da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal, as Polícias Civis, as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, deixando, entretanto, para os Municípios o poder de constituir as suas Guardas Municipais, destinadas somente a proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme o estatuído no § 8º do citado artigo.
    Entretanto a interpretação do texto constitucional deve sempre buscar o melhor resultado social, a melhor opção para o povo, a melhor alternativa, e a alternativa plausível para a melhoria do nosso policiamento ostensivo está nas Guardas Municipais para todos os lugares como auxiliar da Polícia Militar.
    Partindo do princípio de que quem guarda vigia, quem vigia policia e, quem policia é a Polícia que guarda e também vigia, logo se subentendem que as Polícias e as Guardas Municipais caminham pari passu, ou seja, estão no mesmo barco, na mesma tempestade e com a mesma finalidade: a proteção da sociedade através da manutenção da ordem, do cumprimento e aplicação das Leis vigentes no país.
        (...)
    Outro fato relevante é o de que as Guardas Municipais buscam sempre o policiamento em integração com o povo dos seus Municípios e isso é de suma importância para se fazer segurança pública, pois a população passa a ver a sua Guarda, que também é a sua Polícia, à luz do valor da amizade, virando sua parceira no combate ao crime.
    Tais corpos municipais fortalecidos e expandidos para todas as cidades do país, por certo desafogariam as Polícias Militares e evitariam a expansão dos crimes nos seus municípios. Por sua vez, a Polícia Militar passaria a exercer em melhor patamar e plenitude a sua forte missão e, de tudo, haveria em consequência também o benefício para a Polícia Civil, ou seja, para a Polícia Judiciária que tem em seu acervo imensurável quantidade de procedimentos investigativos em todas as Delegacias de Polícia do país sempre em ascensão e que com o evidente freio ou diminuição dos crimes, estaria mais apta e solta para melhor investigar os ilícitos inevitáveis.
    Assim como os Estados devem proceder com as suas Polícias, os Municípios devem investir e mais valorizar profissionalmente as suas Guardas Municipais, qualificar melhor os seus membros, tornar insistentes e bravos guerreiros defensores do cidadão de bem, soldados eficientes e respeitosos, ágeis e transparentes, honrosos e merecedores da confiança da sociedade, para enfim, como verdadeira força somatória, caminharmos todos juntos em busca da tão sonhada, almejada e esperada, real segurança pública dos brasileiros.
Texto modificado. Autor: Archimedes Marques (delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela Universidade Federal de Sergipe). 04/08/2010
Considerando o contexto, a única expressão que NÃO possui sentido figurado:
  • A “neste importante mister de bem proteger a sociedade..."
  • B “Tais corpos municipais fortalecidos e expandidos para todas as cidades do país, por certo desafogariam as Polícias Militares..."
  • C “estão no mesmo barco..."
  • D “na mesma tempestade..."
  • E “tornar insistentes e bravos guerreiros defensores do cidadão de bem..."
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Nossa Missão

Você e eu estamos na Terra para nos reproduzirmos. Nossa missão é transmitir os nossos genes, multiplicar a nossa espécie e dar o fora. Tudo o mais que fazemos, tudo a mais que nos acontece, ou é decorrência ou é passatempo. O que vem antes e depois dos nossos anos férteis é só o prólogo e o epílogo. Se a natureza quisesse otimizar seus métodos já nasceríamos púberes e morreríamos assim que nossos filhos, que também nasceriam púberes, pudessem criar seus filhos (púberes) sem a ajuda dos avós. Daria, no total, aí uns 35, 40 anos de vida, e adeus. O que resolveria a questão demográfica do planeta e, claro, os problemas da Previdência. Mas a Natureza nos dá o resto da vida - a infância e a velhice e todos os prazeres extrarreprodutivos do mundo, inclusive os sexuais - como brinde. Como um chaveiro, um agradecimento pela nossa colaboração.

A laranjeira não existe para dar laranja, existe para produzir e espalhar sua própria semente. A fruta não é o objetivo da planta frutífera, é o que ela usa para carregar suas sementes, é o seu estratagema. Agradecer à laranjeira pela laranja é não entendê- la. Ela não sabe do que nós estamos falando. Suco? Doçura? Vitamina C? Eu?! Você e eu ficamos aí especulando sobre o que a vida quer de nós, e só o que a vida quer é continuar. Seja em nós e na nossa prole, seja na minhoca e na sua. Nossa missão, nossa explicação, é a mesma do rinoceronte e da anêmona. Estamos aqui para fazer outros iguais a nós. Isto que chamamos, carinhosamente, de "eu", com suas peculiaridades e sua biografia única, não é mais do que uma laranja personalizada. Um estratagema da Natureza, a polpa com que a Natureza protege a nossa semente e assegura a continuação da vida. Enfim, um grande mal-entendido.

E os que passam pelo mundo sem se reproduzir? São caronas. Mas ganham o brinde da vida assim mesmo. A Natureza não discrimina.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo, 22/09/2013)

O autor do texto utiliza várias vezes o termo "púbere".

No contexto, esse termo significa a possibilidade de

  • A independência de vida.
  • B reprodução sexual.
  • C sobrevivência econômica.
  • D raciocínio lógico.
  • E comunicação eficiente.
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QUERER MESMO!

É difícil conseguir o que se quer. Só se torna menos difícil quando se quer mesmo!

O navegador Amyr Klink, ao ser perguntado por um repórter sobre o que sentia a respeito das pessoas que passam 30 anos trabalhando no mesmo escritório, sentadas a vida inteira diante da mesma escrivaninha, respondeu: "Inveja". Klink admira quem consegue ser feliz numa rotina imutável e tediosa. Como ele não consegue, sai pelo mundo em busca de desafios.

Foi uma resposta provocativa. Inveja é justamente o que nós, seres confortavelmente acomodados, sentimos de Amyr Klink quando o vemos excursionar por cenários glaciais de tirar o fôlego e fazendo a superação dos seus medos a sua rotina. Qual o segredo desse cara, afinal, para conciliar família e aventura? A gente também adoraria essa vida, mas a diferença entre ele e nós, acreditamos ingenuamente, é que ele tem patrocínio para sua falta de juízo, enquanto que nós temos juízo de sobra e dinheiro contadinho no final do mês.

Na verdade, nossa resignação é conveniente, já que realizar sonhos dá muito trabalho. A única diferença entre ser um navegador e ser uma economista-quesonha-em-ser-um-navegador é que um quis mesmo. O outro não quis tanto assim.

Para romper convenções, e arriscar-se no desconhecido, é preciso querer mesmo. Querer mesmo escalar uma montanha, querer mesmo surfar uma onda assassina, querer mesmo filmar um documentário na África, querer mesmo ser correspondente de guerra, querer mesmo trabalhar na Nasa, só para citar outras aventuras supostamente inatingíveis. Querer mesmo, em vez de apenas querer, abre a cancela de qualquer fronteira, seja ela geográfica ou emocional.

Antes de alcançar os pontos mais indevassáveis da Antártica a bordo de barcos equipados com alta tecnologia, Klink remou bastante, não ficou em casa mentalizando seu sonho. Querer mesmo significa abrir mão de uma série de confortos, tomar muito chá de banco, ver inúmeras ideias darem errado antes de darem certo. E, em troca, ser chamado de doido varrido.

Querer, a gente quer muita coisa. Mas quase sempre é um querer preguiçoso, um querer que não nos impulsiona a levantar da cadeira, ainda mais quando nosso projeto tem 0,5% de chance de sucesso. É difícil conseguiu o que se quer. Só se torna menos difícil quando se quer mesmo.

Martha Medeiros

Com base no texto, pode-se afirmar que:

  • A Amyr Klink, por ser uma pessoa invejosa resolveu navegar pelo mundo, mesmo sentindo tédio.
  • B As pessoas ditas normais, possuem juízo de sobra e dinheiro contadinho no final do mês, por isso preferem não sair navegando pelo mundo, ainda que tenham patrocínio.
  • C O que difere um navegador de todos os demais profissionais é que um quer ser mais que o outro.
  • D Ao excursionar por cenários glaciais de tirar o fôlego e fazer da superação dos seus medos a sua rotina, Amyr Klink sai da zona de conforto, diferenciando-se da maioria das pessoas.
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Eu Sei, Mas Não Devia
Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...].

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado.

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


A repetição da expressão se acostuma presente no texto INDICA que

  • A as janelas e as cortinas ficam abertas porque morar em apartamento dos fundos desenvolve esse hábito.
  • B não se deve acender a luz antes da hora, para não desenvolver o hábito de gastar muita energia.
  • C a vida na cidade grande é muito repetitiva, portanto, as janelas mostram sempre um belo visual.
  • D as pessoas se habituam a uma vida repetitiva, estando sempre presas às ações cotidianas.
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Texto I para responder à questão.

Mundo lembra 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão.

Segunda Grande Guerra custou a vida de mais de 60 milhões de pessoas.

O mundo lembra hoje uma data importante: o fim da Segunda Guerra mundial, há 70 anos. Em Paris, o secretário de estado americano John Kerry participou das comemorações ao lado do presidente francês François Hollande. Na Inglaterra, teve minuto de silêncio e tiros de canhão. [...]

Além dos horrores de uma campanha militar que não poupou civis em nenhum dos lados, a guerra foi marcada pelo holocausto: o assassinato sistemático de cerca de seis milhões de judeus pelos nazistas.

Ao lado dos aliados, o Brasil passou a integrar o conflito em 1942. Cerca de 25 mil soldados da Força Expedicionária Brasileira além de homens da Força Aérea lutaram na Itália.

O fim dos combates comemorado na Europa não significou o fim da Guerra Mundial. O império japonês, que recusava a se render, só capitulou três meses mais tarde, depois que os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki.

Cada uma delas matou cerca de 40 mil civis instantaneamente. Mais de cem mil morreram nos dias seguintes, vítimas de queimaduras e radiação nuclear.

A guerra ainda demorou alguns meses para terminar de fato, mesmo depois da morte de Hitler e da rendição da Alemanha nazista, mas esses dois acontecimentos são sem dúvida os marcos históricos do fim do conflito. A notícia foi amplamente divulgada, no mundo todo, e foi comemorado com entusiasmo na Europa, nos Estados Unidos e até mesmo no Brasil, numa narração emocionada do radialista Heron Domingues, do Repórter Esso, um dos principais programas de rádio na época:

“Amigo ouvinte, aqui fala o Repórter Esso, testemunha ocular da história. A rádio de Hamburgo, depois de transmitir o crepúsculo dos deuses, durante muitas horas, acaba de anunciar: “o Fuhrer morreu”. Terminou a guerra! Terminou a guerra! Terminou a guerra”.

(Edição do dia 08/05/2015. Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/mundo-lembra- 70-anos-do-fim-da-segunda-guerra-mundial.html.)

Considerando o emprego de recursos semânticos da língua, o título do texto apresenta a/o

  • A troca de uma palavra por outra sendo sinônimas.
  • B designação de um ser por meio de um fato que o celebrizou.
  • C uso de uma palavra por outra com a qual se acha relacionada.
  • D desvio da significação própria de uma palavra, proveniente de uma comparação implícita.
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Como as universidades podem se modernizar sem prejuízo de sua responsabilidade social?

Os países mais desenvolvidos pretendem transformar as suas universidades em universidades globais, que vão produzir conhecimento para o resto do mundo. Portanto, as universidades dos países periféricos vão funcionar em um sistema de franquia, o que significa a perda da autonomia para definir seus objetos de pesquisa e para realizar sua ciência — aquela que responda às necessidades específicas do país. A alternativa ao mercado é a adoção de uma política pública. A universidade moderna assenta-se, fundamentalmente, em uma prioridade de Estado e é esta que está em disputa.

Que impacto a existência das universidades globalizadas pode ter no processo da formação acadêmica e da cidadania?

Um impacto total, porque as universidades globais funcionam com base em princípios e relações muito diferentes dos que conhecemos hoje. Sua organização prevê que a relação face a face — o ensino presencial — seja cada vez menos significativa. Portanto, todo ensino, a prazo, será um ensino on-line. E a elas não interessa uma formação para além do que é exigido pela lógica do mercado. Entre professor e aluno, a relação é mercantil e entre instituição e aluno, de consumidor. A lógica das relações que se estabelecem nessas universidades é uma lógica de mercado, portanto tudo pode ser objeto de patenteamento: dos cursos aos sistemas de avaliação. Já é esse, hoje, o domínio da administração, nos modelos de MBA – Business Administration. É esse sistema que se quer expandir. As universidades têm um papel fundamental na reflexão sobre os problemas de cidadania nacional. Como isso será possível, se o ensino universitário passar a ser feito, na maioria dos países, a partir dos sistemas de franquia, em que o conhecimento é produzido no Norte, em poucas universidades globais, e, depois, é distribuído globalmente? Esse é um conhecimento que, naturalmente, se vincula à realidade desses países. São projetos nacionais, que não coincidem, certamente, com os projetos de outros países, onde será distribuído o conhecimento universitário, ou seja, a ideia de que a cidadania se assente na realidade das políticas nacionais vai desaparecer com esse modelo.


Acerca dos mecanismos de coesão do texto, assinale a alternativa correta.

  • A Na linha 7, “o”, em “o que significa”, resume a expressão “sistema de franquia”.
  • B “seus” (linha 8) está empregado em referência a “universidades globais” (linha 4).
  • C “aquela” (linha 9) retoma “franquia” (linha 7).
  • D O segmento “dos cursos ao sistema de avaliação” (linhas 27 e 28) constitui a especificação de “tudo” (linha 27).
  • E “isso” (linha 32) resume a ideia da expansão do sistema de mercado, expressa na linha 30.

Noções de Informática

21
Atenção: A questão se refere à suíte de aplicativos BROffice.

O editor de textos Writer, quando ativado o recurso de coletar palavras, irá memorizar as palavras digitadas pelo usuário. Se o recurso de completar palavras também estiver ativo, essas palavras armazenadas serão sugeridas após o usuário digitar a
  • A terceira letra de uma palavra.
  • B segunda letra de uma palavra.
  • C quarta letra de uma palavra seguida da tecla ENTER.
  • D primeira letra de uma palavra seguida de um CTRL+ESPAÇO.
  • E segunda letra de uma palavra seguida de um Tab.
22

Considere um documento MS Word que contém o texto a seguir.
Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas
O número de palavras modificadas pelo comando “Substituir Tudo”, acionado como mostrado na figura, é:
  • A 1;
  • B 2;
  • C 3;
  • D 4;
  • E 5.
23

Um Analista sempre busca manter seu PC protegido das pragas virtuais, mas mesmo com os cuidados, teve sua máquina com o sistema operacional Windows 7, em português, infectada. O Analista deve

  • A fazer uma varredura no computador usando o antivírus que já está instalado para tentar remover o malware. É a opção mais segura, pois o antivírus não fica comprometido e não pode ser modificado de forma maliciosa.
  • B instalar outros antivírus e fazer a varredura na máquina com todos eles. Quanto mais ferramentas antimalware houver na máquina, maior proteção será obtida.
  • C abrir o Gerenciador de Tarefas do Windows, abrir a aba Processos e desabilitar todos os processos sendo executados. Certamente um deles é o malware que está causando o problema e isso resolverá tudo.
  • D entrar em modo de segurança com rede, abrir o navegador adequado e executar uma ferramenta de varredura on-line atualizada, habilitando níveis de segurança, como a varredura de arquivos comprimidos e cache do navegador.
  • E utilizar o prompt de comando e desabilitar todos os utilitários do msconfig e do regedit. Certamente um deles é o malware que está causando o problema e isso limpará a máquina dos aplicativos que se iniciam com o Windows.
24

Qual, das seguintes atitudes, o usuário deve tomar para se prevenir de ser vítima de um Phishing?

  • A Utilizar um programa antivírus atualizado.
  • B Utilizar um programa antispyware atualizado.
  • C Configurar corretamente o firewall do sistema.
  • D Verificar a existência de um cadeado, próximo à linha de endereço do navegador, no site visitado.
  • E Utilizar um programa antivírus com funções antitrojan e antispyware.
25

Em um computador com sistema operacional Linux, o comando fdisk consegue gerenciar partições no HD. Todavia, é importante conhecer a funcionalidade do comando, para evitar a perda de dados. Um comando com grande utilidade no Linux, que permite mostrar o conteúdo de um arquivo, está presente na alternativa:

  • A cat
  • B cal
  • C top
  • D type
26

São opções do menu “Tabela → Inserir” do Microsoft Word, versão português do Office 2003, EXCETO:

  • A Células
  • B Colunas abaixo
  • C Linhas acima
  • D Tabela...
27

Não é uma opção de Quebras de Seção no Word 2010 a alternativa

  • A Próxima página
  • B Contínuo
  • C Página Par
  • D Coluna
  • E Página Impar

Programação

28

Relacione as unidades com as afirmativas abaixo, depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

(1) byte
(2) bit
(3) caractere
(4) palavra

( ) Algarismo, letra ou símbolo.
( ) Unidade básica de tratamento de informação.
( ) Grupos de 2, 4, 6 ou 8 bytes.
( ) Menor unidade de informação.

  • A 3 – 1 – 4 – 2
  • B 4 – 2 – 3 – 1
  • C 3 – 1 – 2 – 4
  • D 1 – 3 – 4 – 2

Noções de Informática

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Periféricos são aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do computador. Aplica-se também a qualquer equipamento acessório. Marque abaixo a alternativa que menciona apenas periféricos de saída:

  • A Teclado; Mouse; Monitor; Impressora.
  • B Monitor; Câmera; Impressora; Pendrive.
  • C Impressora; Monitor; Projetor; Caixa de Som.
  • D Impressora; Caixa de Som; Mouse; Projetor.
  • E Caixa de Som; Teclado; Impressora; Monitor
30

No MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, “Normal”, “Anotações” e “Classificação de Slides” são

  • A Efeitos de Animação.
  • B Efeitos de Transição.
  • C Modos de Exibição Mestre.
  • D Modos de Exibição de Slides.
  • E Formas de Design de Slides.

Direito Constitucional

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Acerca do Mandado de Segurança marque a alternativa correta:

  • A Os órgãos públicos despersonalizados, ainda que dotados de capacidade processual como, por exemplo, as Agências Reguladoras, não podem utilizar-se do mandado de segurança;
  • B No processo de mandado de segurança o que é vedado é a coleta de outras provas, que não aquelas oferecidas com a inicial. Todavia, por mais volumosa que seja, a prova deve ser examinada;
  • C Admite-se mandado de segurança contra os atos interna corporis de órgãos colegiados;
  • D Faz coisa julgada, quanto ao mérito do pedido, a decisão que denega a segurança por incerto ou ilíquido o direito pleiteado;
  • E O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, imprescindível, para tanto, autorização especial.
32

Nos termos da Constituição Federal, os tratados e convenções internacionais

  • A terão hierarquia infraconstitucional supralegal se versarem sobre direitos humanos ou não, e forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por dois terços dos votos dos respectivos membros.
  • B serão equivalentes às emendas constitucionais se versarem sobre direitos humanos e forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros.
  • C terão hierarquia infraconstitucional supralegal se versarem sobre direitos humanos e forem aprovados, pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta, por três quintos dos votos dos respectivos membros.
  • D terão hierarquia infraconstitucional ordinária se versarem sobre direitos humanos e forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por dois terços dos votos dos respectivos membros.
  • E serão equivalentes às emendas constitucionais se versarem sobre direitos humanos ou não, e forem aprovados, pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta, pela maioria absoluta dos seus membros.
33

Tendo em vista o tema direitos e garantias fundamentais, assinale a alternativa correta.

  • A Haverá identificação criminal, independente da identificação civil.
  • B A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
  • C São gratuitas as ações de habeas data e o mandado de segurança, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania
  • D Conceder-se-á mandado de segurança coletivo sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
  • E No ajuizamento do mandado de injunção, salvo comprovada má-fé, o autor ficará isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.