Resolver o Simulado Prefeitura Municipal de São José dos Campos - VUNESP - Nível Médio

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Legislação Municipal

1

As leis complementares do Município de Caieiras exigem a aprovação

  • A da maioria simples dos vereadores presentes à sessão.
  • B da maioria absoluta dos vereadores presentes à sessão.
  • C de ⅓, no mínimo, dos vereadores presentes à sessão.
  • D da maioria absoluta dos vereadores.
  • E da maioria simples dos vereadores.
2
O Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Jaboticabal prevê, acerca dos cargos em comissão, que
  • A são reservados 10 (dez) por cento do cômputo em geral dos cargos em comissão para a nomeação de servidores do quadro efetivo.
  • B o servidor efetivo nomeado para cargo em comissão fará jus à remuneração prevista em lei para o cargo efetivo para o qual prestou concurso público e em cuja carreira se encontra inserido.
  • C eles destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento e serão providos mediante livre escolha da autoridade competente de cada Poder, autarquia ou fundação pública.
  • D aos servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão, alheios aos quadros de pessoal permanente do Município, aplicam-se os direitos e vantagens previstos na Consolidação das Leis Trabalhistas.
  • E os servidores ocupantes exclusivamente de cargo em comissão fazem jus às gratificações de função, natalina e de produtividade, bem como aos adicionais de férias, de serviço extraordinário e pelo exercício de atividades perigosas ou insalubres.
3

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Jaboticabal, cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, legislar sobre as matérias de competência do Município, dentre outras, no que se refere

  • A à elaboração do Regimento Interno.
  • B à mudança temporária de sede da Câmara Municipal.
  • C à concessão de direito real de uso de bens municipais.
  • D ao processo e ao julgamento dos Vereadores, na forma da Lei Orgânica.
  • E à autorização de referendo e à convocação de plebiscito.
4
O conjunto de atribuições que a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Jaboticabal confere, individualmente, a determinado funcionário para execução em caráter transitório, de acordo com as disposições da Lei nº 4.677/15, corresponde à definição de
  • A funcionário.
  • B empregado.
  • C delegação de competência.
  • D emprego público.
  • E função pública.

Matemática

5

Um título foi pago com 10% de desconto sobre o valor total. Sabendo-se que o valor pago foi de R$ 315,00, é correto afirmar que o valor total desse título era de

  • A R$ 345,00.
  • B R$ 346,50.
  • C R$ 350,00.
  • D R$ 358,50.
  • E R$ 360,00.
6

Os triângulos ABC e DEF são equiláteros e congruentes, com o vértice D pertencendo ao lado CB e o vértice A pertencendo ao lado EF. A intersecção desses triângulos forma um polígono de área 1 cm2 , sombreado na figura.
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


A área, em cm2 , do retângulo BCEF vale

  • A 4
  • B 5
  • C 6
  • D 7
  • E 8
7

Uma empresa oferece serviços de bufê, cobrando às sextas-feiras ou sábados o dobro do valor cobrado nos outros dias da semana, podendo trabalhar em mais de um evento em um mesmo dia. Em certo mês essa empresa foi contratada para 7 serviços em sextas-feiras, 13 em sábados, 20 em domingos e 10 em quartas-feiras, tendo recebido em média R$ 980,00 por serviço prestado. O valor desse serviço de bufê às segundas-feiras é

  • A R$ 680,00.
  • B R$ 700,00.
  • C R$ 720,00.
  • D R$ 740,00.
  • E R$ 760,00
8

Em um pote há 5 sabores diferentes de balas: leite, chocolate, café, frutas e mel. Uma pessoa retirou 5 balas desse pote, uma após a outra, e cada uma de um sabor diferente. Sabe-se que

• a 1 a bala retirada não era de café nem de chocolate;
• a 2 a bala retirada era de mel;
• a bala de frutas foi a última a ser retirada;
• a bala de café foi retirada antes da bala de chocolate.

Pode-se concluir que o sabor da 4 a bala retirada era de

  • A chocolate.
  • B leite.
  • C mel.
  • D café.
  • E frutas.
9
Um produto sofreu dois únicos aumentos consecutivos no ano passado, sendo o primeiro de 20% sobre o preço de X reais, gerando o preço de Y reais. Se o aumento acumulado desse produto, no referido ano, foi de 50% sobre X reais, então é verdade que o segundo aumento, sobre Y reais, foi de
  • A 20%
  • B 22,5%
  • C 25%
  • D 27,5%
  • E 30%
10

Um vendedor tem liberdade para vender um determinado produto ao preço que lhe convier, desde que cumpra uma exigência da empresa em que trabalha, que é a de vender, em cada dia, no mínimo, 3 unidades desse produto ao preço m édio de R$ 80,00 cada um. Se em um dia ele conseguir vender uma unidade desse produto a R$ 100,00 e outra unidade a R$ 70,00, para cumprir com a exigência, ele deverá vender a terceira unidade ao preço mínimo de

  • A R$ 50,00.
  • B R$ 60,00.
  • C R$ 70,00.
  • D R$ 80,00.
  • E R$ 90,00.
11

Um eletricista dispunha de três fios, sendo um preto, um cinza e outro vermelho, todos de comprimentos iguais. Para fazer uma instalação, ele dividiu os fios cinza e preto em três pedaços de comprimentos diferentes, em centímetros, conforme especificado na tabela, sendo que o comprimento indicado por y é 50% maior que o indicado por x.

Fio 1° Pedaço 2° Pedaço 3° Pedaço
Cinza x 1,8 x 16
Preto y 0,8 y 24

Se o eletricista dividiu o fio vermelho em seis pedaços de comprimentos iguais, então a medida de cada pedaço do fio dessa cor ficou igual, em metros, a

  • A 0,34.
  • B 0,40
  • C 0,48.
  • D 0,50.
  • E 0,56.
12

Um galpão será reformado e para essa tarefa foram alocadas 7 pessoas, com a mesma eficiência de trabalho, que trabalharam por 6 dias. Desejando-se acelerar a reforma, mais 7 pessoas, com a mesma eficiência de trabalho das anteriores, passaram a trabalhar do sétimo dia em diante, e a reforma levou no total 20 dias. Se desde o primeiro dia da reforma essas 14 pessoas estivessem trabalhando juntas, a reforma teria levado um total de dias igual a

  • A 10
  • B 12
  • C 14
  • D 15
  • E 17
13

A representação fracionária do resultado da operação 0,21875 − 0,15625 é

  • A 5/32
  • B 7/32
  • C 3/16
  • D 9/32
  • E 1/16
14

Norberto tomou dois empréstimos, que foram pagos após 2 meses com o acréscimo de juro simples. No primeiro, de certo valor, a taxa de juros foi de 1% ao mês. No segundo, de valor R$ 1.600,00 maior que o do primeiro, a taxa de juros foi de 1,5% ao mês. Sabendo que a soma dos juros pagos nos dois empréstimos foi igual a R$ 128,00, é correto afirmar que a soma dos valores desses dois empréstimos é igual a

  • A R$ 4.800,00.
  • B R$ 4.000,00.
  • C R$ 3.200,00.
  • D R$ 4.600,00.
  • E R$ 3.600,00.
15

Para a realização de uma atividade física, três turmas, A, B e C, de um colégio, respectivamente com 45, 39 e 42 alunos, serão divididas em grupos, todos com o mesmo número de alunos e no maior número possível, de modo que cada grupo tenha apenas alunos de uma mesma turma. O número total de grupos que poderão ser formados é

  • A 39.
  • B 42.
  • C 32.
  • D 45.
  • E 28.
16

Certo capital, aplicado por um período de 9 meses, a uma taxa de juro simples de 18% ao ano, rendeu juros no valor de R$ 1.620,00. Para que os juros do mesmo capital, aplicado no mesmo período, sejam de R$ 2.160,00, a taxa de juro simples anual deverá corresponder, da taxa de 18% ao ano, a

  • A 7/6
  • B 4/3
  • C 3/2
  • D 5/3
  • E 11/6
17
Gabriel é o único homem em uma família de 7 irmãos, sendo Juliana uma das irmãs. A média das alturas das irmãs de Gabriel é de 163 cm, e a média das alturas das irmãs de Juliana é de 165 cm. A altura de Juliana, em cm, é igual a
  • A 153.

  • B 154.

  • C 155.

  • D 156.

  • E 157.

18

Uma pessoa aplicou um capital a juro simples com taxa de 1,5% ao mês, durante 6 meses, e recebeu R$ 45,00 de juros. Se essa pessoa tivesse colocado R$ 200,00 a mais nessa mesma aplicação, pelo mesmo tempo, o juro recebido superaria o juro anterior em

  • A R$ 20,00
  • B R$ 18,00.
  • C R$ 16,00.
  • D R$ 14,00.
  • E R$ 12,00.
19

Em um jogo de basquete, um dos times, muito mais forte, fez 62 pontos a mais que o seu adversário, que fez apenas a terça parte do total de pontos feitos pelo time vencedor. Nesse jogo, o time derrotado marcou

  • A 21 pontos.
  • B 31 pontos.
  • C 32 pontos.
  • D 42 pontos.
  • E 48 pontos.

Noções de Informática

20

Na planilha do Microsoft Excel 2010, o intervalo representado pelo endereço A1:A6 significa:

  • A Soma das células: A1 e A6.
  • B Faixa de células de A1 até A6.
  • C Multiplicação das células A2 e A6.
  • D Intervalo para subtração de A1 e A6.
21

No MS-PowerPoint 2010, a partir da sua configuração padrão, no guia “Apresentação de Slides”, existe um grupo que contém vários ícones, conforme é ilustrado na figura.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Assinale a alternativa que contém o nome desse grupo.

  • A Monitores.
  • B Configurar
  • C Iniciar Apresentação de Slides.
  • D Opções.
  • E Testar Apresentação.
22

Em uma planilha do MS- Excel 2010, a partir da sua configuração padrão, utilizada por uma empresa de cobrança para controlar as pessoas devedoras, como ilustra a figura, a coluna A contém o nome do devedor, a coluna B contém o RG do devedor, a coluna C contém o montante a receber e a coluna D informa se foi pago: N para Não e S para Sim.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

A fórmula a ser aplicada na célula C10 para calcular o Valor Total que os devedores pagaram é

  • A =SOMASE(D3:D8;"S";C3:C8)
  • B =SOMASE(C3:C8;"S";D3:D8)
  • C =SOMASE(D3;D8:"S";C3:C8)
  • D =SOMASES(B2:B8;C2:C10;"S";D2:D8)
  • E =SOMASES(C2:C8;"S";B2:B8)
23

Em um computador com o sistema operacional Windows, para se instalar ou atualizar drivers de impressoras do site de seu respectivo fabricante, deve­se

  • A desinstalar todos os drivers de impressoras presentes, e reinstalá­los com versões atualizadas.
  • B executar o Assistente de atualização de impressoras.
  • C inicialmente levantar o nome do sistema operacional e tipo de sistema, para descobrir qual é a versão do Windows.
  • D levar o Windows ao Modo se Segurança para, posterior­ mente, fazer a instalação ou atualização.
  • E ter em mãos o número da licença do Windows, que será solicitado durante o processo de instalação ou atuali­zação.
24

No MS-Excel 2010, em sua configuração padrão, para colorir o plano de fundo das células selecionadas, o usuário pode utilizar o recurso:

  • A Cor de Preenchimento.
  • B Cor da Fonte.
  • C Fonte.
  • D Cor da Linha.
  • E Estilo da Linha.
25

O MS-Word 2010, em sua configuração padrão, insere uma quebra de página automaticamente quando se chega ao final de uma página. No entanto, mesmo antes de se chegar ao final de uma página, é possível inserir uma quebra de página manualmente.

Assinale a alternativa com o nome do grupo da Guia Inserir, que contém o ícone para inserir uma quebra de página.

  • A Quebras.
  • B Organizar.
  • C Índices.
  • D Páginas.
  • E Controle.
26

Para responder à questão, considereas duas formas a seguir, extraídas do MS-PowerPoint 2010em sua configuração padrão em dois momentos, antes edepois da utilização de um recurso do grupo Organizar, daguia Formatar, que é exibida quando uma ou mais formas sãoselecionadas.

antes depois

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Assinale a alternativa que contém o nome e o efeito associados ao recurso utilizado entre os dois momentos das figuras.

  • A Alinhar – alinha a borda de todos os objetos selecionados.
  • B Desagrupar – separa um conjunto de objetos agrupados para que se tornem novamente objetos individuais.
  • C Agrupar – agrupa os objetos de modo que sejam tratados como um único objeto.
  • D Avançar – traz o objeto selecionado a frente para que menos objetos fiquem à frente dele.
  • E Recuar – envia o objeto selecionado para trás para que ele fique oculto atrás dos objetos à frente dele.
27

O texto a seguir contextualiza a  questão, que é  baseada no aplicativo para escritório.

Aplicativos para escritório são muito importantes na atualidade. Existem aqueles que são pagos, como o Microsoft Office, da gigante de software Microsoft, como existem também os que são livres, os quais não é necessário nenhum tipo de licença para utilização. Como exemplos de softwares livres para escritório, podem ser citados o Google Docs, que tem a vantagem da edição online, assim como também existe o LibreOffice. Em relação ao LibreOffice, este possui aplicativos para edição de textos (Writer), planilha eletrônica (Calc), apresentação de slides (Impress), entre outros. O LibreOffice tem o seu próprio formato de arquivos (.odt, .ods, .odp etc.), mas também pode abrir e salvar documentos em todas as versões do Microsoft Office (.doc, .docx, .xls, .xlsx, .ppt, .pptx etc.). Efetuando uma comparação entre esses dois aplicativos mais conhecidos, Microsoft Office e LibreOffice, uma das coisas que pode chamar mais a atenção é o layout de cada um, pois os dois aplicativos possuem basicamente as mesmas funções, porém as disposições dos menus/comandos são diferentes entre eles.

Na edição de um texto, utilizando o Writer, Configuração Padrão, da suíte de aplicativos LibreOffice, podem ser utilizados marcadores e numeração, que dão destaque ao texto ou palavras no parágrafo, e também pode‐se utilizarpara mostrar uma estrutura em tópicos. A opção marcadores e numeração está localizada em um dos menus da Barra de Menus. Assinale a alternativa correta que apresenta esse menu.
  • A Exibir.
  • B Editar.
  • C Formatar.
  • D Ferramentas.
28

No MS-PowerPoint 2010, a partir da sua configuração padrão, no guia “Página inicial", existe um grupo chamado “Slides" que contém vários ícones.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

O nome do ícone que permite acesso às opções de Temas do Office mostradas chama-se

  • A Seção.
  • B Layout.
  • C Redefinir.
  • D Opções.
  • E Formato.
29

Por meio do MS-Windows 7, em sua configuração padrão, um usuário deseja gerenciar seus arquivos e pastas.
Assinale a alternativa que contém o nome do aplicativo acessório do MS-Windows 7 utilizado para essa atividade.

  • A MS-Excel 2010.
  • B Paint.
  • C WordPad.
  • D Bloco de Notas.
  • E Windows Explorer.

Português

30
Uma rasteira no cotidiano

Dia desses, precisei pingar um remédio no nariz e deitei na cama para fazer isso. O remédio desceu pelas minhas narinas, mas eu não conseguia mais me levantar.

Meu pé foi capturado pela delícia de um raio de sol que costuma atravessar o meu quarto àquela hora do dia.

Eu fiquei ali parada, deitada sobre a colcha, esquentando os pés enquanto olhava uns reflexos dançando no teto. Minha cabeça começou a caminhar.

Se não fosse o meu nariz congestionado, não estaria ali. Eu me assustei. Não conseguia me lembrar de uma única vez que tivesse deitado na minha cama assim, no meio do dia, sem exata serventia. Uma coisa tão simples, tão boa e por que tão rara?
Por quê? Por que não faço isso mais vezes?

A vida cotidiana sempre me parece excessiva, mas eu também me rendo ao que parece ser a ordem natural das coisas e vivo correndo de um lado para outro com meu celular na mão.

Mas aquele dia fiz uma coisa tão banal! Deitei na minha cama de dia e entrei numa bolha subversiva de calma e prazer. Dei uma rasteira no cotidiano.

Faça o mesmo, caro leitor. Deite-se, ainda que seja por dez minutos. Sem função. Deite-se para ouvir-se.

Sempre tive uma curiosa inveja desses trabalhadores de praças e jardins que vejo, depois do almoço, deitados nos tristes gramados urbanos.

Apesar do serviço duro, são capazes de deitar na grama no meio do dia, enquanto nós continuamos no trânsito passando séculos sem ver uma árvore de baixo para cima. Quando estou num táxi e vejo um deles, eu me lembro de recostar a cabeça no banco para, no mínimo, ver uma inédita cidade passando pelo céu.

Pura delícia. Experimente. E se alguém ficar surpreso com sua atitude, diga que resolveu dar uma rasteira no cotidiano.

(Denise Fraga. Folha de S. Paulo, 14.05.2013. Adaptado)

Pelas informações do texto, é correto afirmar que a narradora

  • A deitou-se para pingar rapidamente o remédio no nariz, mas o extremo cansaço a levou a permanecer o dia inteiro na cama.
  • B percebeu, pela primeira vez, que um raio de sol passava pela janela do quarto e iluminava a cama onde ela estava repousando.
  • C ficou feliz por ter se permitido alguns momentos de isolamento e de serenidade, apesar das exigências do cotidiano.
  • D sente-se alegre quando, viajando de táxi, consegue resolver problemas pelo celular enquanto observa os trabalhadores deitados sobre o gramado.
  • E dirige-se especificamente aos leitores que não têm obrigações e compromissos a cumprir, aconselhando-os a experimentar alguns instantes de solidão.
31
Programa de limpeza no Rio multará pedestre que sujar a rua

A Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) do Rio quer fazer “pegar” o Programa Lixo Zero, que a partir de julho vai multar quem usar as ruas e calçadas como lixeiras - pode ser um simples papel de bala ou até entulhos. O programa existe desde 2001.

Segundo o presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, serão 500 agentes, cada um acompanhado de um Guarda Municipal e um PM (Polícia Militar). A multa será emitida no flagrante, já que os agentes vão usar palmtops para emitir o documento de penalidade.

O cidadão flagrado deve fornecer seu documento para que o agente dê a multa e, em caso de negativa, será encaminhado para o ato ser lavrado na delegacia.

O objetivo da Comlurb, explica Roriz, é diminuir os gastos com a limpeza das ruas.

Com a expressão – A Comlurb […] quer fazer “pegar” o Programa … (1.º parágrafo) –, a autora do texto quer dizer que a Companhia de Limpeza.

  • A obrigará as pessoas a pegarem os papéis de bala das calçadas e a colocarem-­nos nas lixeiras.
  • B ará o prazo até julho para que as ruas tenham lixeiras.
  • C espera a adesão de todos os cidadãos do Rio à campanha da limpeza das ruas.
  • D multará quem não colocar as lixeiras nas calçadas.
  • E vai destinar agentes para coletar o lixo das ruas e calçadas do Rio.
32

Considere a seguinte frase:
O romance O Guia do Mochileiro das Galáxias apesar de publicado em 1979 permanece atual não apenas pela crítica que apresenta à sociedade pós-moderna mas também pela maneira original como é escrito.
A frase está corretamente pontuada em:

  • A O romance O Guia do Mochileiro das Galáxias, apesar de publicado em 1979, permanece atual, não apenas pela crítica que apresenta à sociedade pós-moderna mas também pela maneira original como é escrito.
  • B O romance O Guia do Mochileiro das Galáxias apesar de publicado em 1979, permanece atual não apenas, pela crítica que apresenta, à sociedade pós-moderna mas também, pela maneira original como é escrito.
  • C O romance O Guia do Mochileiro das Galáxias, apesar de publicado em 1979 permanece atual não apenas pela crítica que apresenta, à sociedade pós-moderna mas, também, pela maneira original como é escrito.
  • D O romance, O Guia do Mochileiro das Galáxias, apesar de publicado em 1979 permanece atual, não apenas pela crítica que, apresenta à sociedade pós-moderna mas também, pela maneira original, como é escrito.
  • E O romance O Guia do Mochileiro das Galáxias apesar de publicado em 1979, permanece atual não apenas pela crítica, que apresenta à sociedade pós-moderna mas também pela maneira original, como é escrito.
33

Considerando as regras de regência nominal e verbal, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacu­nas da frase, de acordo com a norma­padrão da língua.

A lancha____os alunos necessitam para irem até a escola tem capacidade _________ recolher mais de 14 crianças.

  • A que … com
  • B a que … a
  • C por que … para
  • D de que … de
  • E para que … em
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Leia o texto para responder a questão.
                                   
                                      Ideologia e saúde

A ideologia é um troço esquisito. Ela não se limita a turvar a visão das pessoas em relação aos assuntos de sempre, como papel do Estado, aborto, legalização das drogas, mas também está sempre em busca de novos temas sobre os quais possa lançar seus feitiços.
Um caso bem documentado desse fenômeno é a atitude dos norte-americanos em relação ao aquecimento global.
Mais ou menos até os anos 80, a proteção ambiental em geral e o efeito estufa em particular não constituíam questões ideológicas. A probabilidade de um político norte-americano defender uma plataforma ambientalista era muito baixa, fosse ele democrata ou republicano.
Do final dos anos 90 para cá, porém, o panorama mudou bastante.
Agora, assistimos praticamente ao vivo a um movimento semelhante em relação a um tema improvável: as vacinas.
Os EUA vivem hoje um surto de sarampo que pode ser diretamente ligado à queda nas taxas de vacinação. E há dois tipos de pais que deixam deliberadamente de vacinar seus filhos.
Pela direita, temos ultraconservadores religiosos que desconfiam de tudo o que venha de cientistas ou do governo e, pela esquerda, há, principalmente na Califórnia, bolsões de liberais desmiolados que acreditam sem base fática que a vacina tríplice viral está associada a casos de autismo.
Em comum, ambos colocam suas convicções, que têm muito mais de emocional que de racional, à frente de sólidas evidências científicas. Pior, sua obstinação faz com que ponham em risco não só seus próprios filhos como também terceiros. Nunca foi tão verdadeira a máxima segundo a qual a ideologia faz mal à saúde.

(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo. 08.02.2015. Adaptado)

Segundo a opinião do autor expressa no primeiro parágrafo do texto, a ideologia está sempre em busca de novos temas sobre os quais possa:

  • A ajudar as pessoas a concebê-los a partir de seu próprio ponto de vista, por meio do qual poderão formar suas próprias opiniões.
  • B criar obstáculos para que as pessoas os percebam com clareza, sendo esta essencial para que possam formar suas próprias opiniões.
  • C fornecer elementos para que as pessoas possam compreendê-los de maneira imparcial, a fim de que possam formar suas próprias opiniões.
  • D propiciar meios para que as pessoas os compreendam com base na percepção coerente da realidade, e possam formar suas próprias opiniões.
  • E criar condições para que as pessoas os percebam a partir de suas impressões pessoais, com base nas quais poderão formar suas próprias opiniões.
35
Cidadania, essa raridade

Todos deveríamos ser cidadãos. Desde o início dos tempos. Mas, ainda hoje, se fosse possível contar individualmente as pessoas deste planeta que vivem na plenitude de seus direitos (civis, sociais, políticos), descobriríamos, estarrecidos, que o ser humano ainda não faz justiça à qualificação de “animal racional”.
Definitivamente, a cidadania não está ao alcance de todos, nem de quase todos. O que é preciso para termos um mundo habitado só por cidadãos? Antes de mais nada, educação, um bem público, um dever do Estado. É a educação que vai libertar o indivíduo da pré-história, tirando-o do atraso e da ignorância. Educado, o ser humano terá pela frente um horizonte de conhecimentos que lhe permitirá adquirir consciência de seus direitos fundamentais (e lutar por eles, para si e para os outros).
É preciso que o ser humano desperte para seus direitos, faça valer o que está nas constituições, porque é nelas que estão expressos esses direitos humanos que não chegam a todos os cidadãos.
Nem tudo está perdido, porém. Bem ou mal, aos trancos ou barrancos, o que se percebe no mundo é que a tal consciência da cidadania se expande por todos os cantos, ampliando o território dos direitos e garantias, seja através de ações isoladas, de ONGs e movimentos sociais e até mesmo de participações governamentais.
Algum dia, cada indivíduo deste planeta terá se tornado um cidadão. Resta saber quando será esse dia no calendário da desigualdade social.

(Carlos Eduardo Novaes. Cidadania para Principiantes. 2012. Adaptado)


Segundo o texto, ações isoladas, de ONGs e movimentos sociais ou governamentais,

  • A autorizam a criação de leis federais.
  • B diminuem a noção de cidadania.
  • C colaboram para o conhecimento do que é cidadania.
  • D incentivam as pessoas a ações ilegais.
  • E defendem a ideia de que ser cidadão não é direito de todos.
36

                             O potencial de consumo dos idosos

      No Censo de 2010, a participação das pessoas com mais de 65 anos de idade atingiu 7,4%. Isso representa mais de 14 milhões de brasileiros.

      Além de numeroso, esse grupo representa um grande potencial de vendas para o varejo e empresas em geral. Afinal, essas pessoas já passaram pelas maiores despesas da vida: educaram os filhos e construíram e mobiliaram a casa onde vivem. A renda agora é para alimentação, saúde e lazer e para continuar presenteando os familiares.

      Como entender e atender esses consumidores? A pior coisa que uma empresa pode fazer é usar eufemismos como “melhor idade” para se comunicar com eles. “Melhor idade é quando eu tinha 20”, muitos vão dizer.

      Mesmo assim, o estereótipo da velhinha de cabelos brancos usando bengala é absolutamente rejeitado por eles – e com toda a razão.

      Hoje em dia, pessoas perto dos 70 anos não têm cara de velhinha de bengala, afinal foram culturalmente ativas e pioneiras: viram o homem pisar na Lua, viveram como hippies, passaram pelo regime militar, pela revolução sexual, da informática e da internet, entre tantas outras modificações. Para elas, a idade é um estado de espírito, e não um número.

      Entre os 20 e os 40 anos, as pessoas sentem-se imortais. O esforço pessoal é focado em ser alguém, em destacar-se. Acredita-se que é possível moldar o mundo às nossas necessidades.

      Depois dos 40 anos, percebe-se que a realidade não é tão boa assim, e as pessoas iniciam uma busca por significado na vida, que se estende até seus últimos dias.

      De maneira geral, até os 40, o foco é no “ser social”. Depois dessa idade, o foco passa a ser o “eu interior”.

      Produtos e serviços que satisfaçam essa necessidade têm mais chances junto a esse público. Mas será que nossas lojas sabem atender esses consumidores?

      Não, pois os consumidores mais velhos, apesar da mentalidade jovem, sentem desconforto em ambientes com excesso de estímulos, sua visão perde a capacidade de discernir cores (sem falar nas letras pequenas), sua agilidade para manusear objetos fica reduzida, além de sofrerem mais com as consequências da obesidade.

      É patente que as lojas e os produtos não são desenhados para ajudá-los a superar essas dificuldades. No quesito atendimento, os mais velhos odeiam ser um número. Querem tratamento diferenciado, alguém treinado para ouvi-los e que os trate como indivíduos, coisas cada vez mais raras no varejo de hoje.

      Além disso, não valorizam lojas, produtos e marcas pelo prestígio social que trazem. Querem algo autêntico, personalizado e, hoje, poucas marcas podem disputar esse lugar no mercado.

      Em poucas palavras, o potencial dos consumidores mais velhos é grande, mas quase ninguém está preparado para atendê-los.

                            (Maurício Morgado. Folha de S.Paulo, 10.06.2012. Adaptado)

Assinale a alternativa em que os termos entre parênteses sejam, respectivamente, sinônimos dos termos destacados no trecho do texto.

  • A A renda agora é para alimentação, saúde e lazer e para continuar presenteando os familiares. (pensão; sustentando)
  • B … sentem desconforto em ambientes com excesso de estímulos, sua visão perde a capacidade de discernir cores… (profusão; discriminar)
  • C É patente que as lojas e os produtos não são desenhados para ajudá-los a superar essas dificuldades. (questionável; projetados)
  • D … alguém treinado para ouvi-los e que os trate como indivíduos, coisas cada vez mais raras no varejo de hoje. (preparado; corriqueiras)
  • E Querem algo autêntico, personalizado e, hoje, poucas marcas podem disputar esse lugar no mercado. (trivial; pleitear)
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A solidão do taxista

Tive um tio taxista. Por incrível que pareça, de vez em quando, tio Fausto me levava para trabalhar junto com ele.
Eram outros tempos. Eu tinha lá meus oito, nove anos e, quando o passageiro se surpreendia com a presença da menininha no banco de trás do carro, meu tio falava: “Se o senhor não se importa, vou levar minha sobrinha ao dentista, mas posso quebrar o galho e fazer sua corrida”.
Ninguém se importava, ele nunca me levou ao dentista e ganhamos muitas histórias no fusquinha verde-água zanzando pelo Rio de Janeiro.
Eu escutava as conversas, as notícias do rádio, dormia, acordava, ganhava balas dos passageiros e via a vida correndo pela janela. Era fã do meu tio e de seu jeito de flanar pela vida. Ele achava tudo divertido, adorava um bom papo.
Meu tio me fez crer que uma das melhores profissões do mundo é taxista. Virei atriz. Mas, se há coisa de que gosto, é andar de táxi. Sento no banco de trás, abro a janela e, mesmo quando não rola conversa, o simples fato de ficar sacolejando no trânsito olhando pela janela é para mim algo de extremo prazer. É um descanso sem igual.
Acontece que comprei um iPhone e, pouco a pouco, fui pedindo licença a meu amigo taxista para um telefonema aqui, um e-mail acolá e passei a interromper meu precioso flanar nos táxis com coisas que acho que precisam ser feitas naquela hora.
Em dias mais corridos, entro dizendo o destino entre uma fala e outra ao telefone, pago a corrida com o troço no ombro e saio do carro com meu tio balançando a cabeça lá em cima. Que desperdício!
Meu celular me abriu infinitas janelas, mas me roubou a mais preciosa de todas. Nossos eletrônicos vão sorrateiramente nos roubando a plenitude, ou seja, a simples sensação de estar em um lugar, sem achar que deveria estar em outro.
Penso no meu tio e imagino o quanto se divertiria ouvindo os absurdos que falamos ao celular ao ignorar o solitário taxista. Eles devem ter muitas histórias para contar quando chegam para jantar. Se as esposas não estiverem no Facebook...
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, 12.06.2012. Adaptado)


Nessa crônica, a autora faz uma reflexão a respeito

  • A das décadas passadas, quando os taxistas eram mais educados e o valor das corridas era menos abusivo.
  • B das mulheres, que têm mudado seu comportamento social, pois se tornaram mais dependentes do mundo virtual que os homens
  • C da ausência de afeto entre familiares, visto que atualmente os tios não se preocupam em educar e proteger os sobrinhos
  • D dos celulares, cujo uso descomedido tolhe das pessoas a oportunidade de aproveitar um momento de lazer e tranquilidade
  • E da profissão de atriz, que a obriga a hospedar-se em diferentes cidades para apresentar suas peças de teatro
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Ai que preguiça

O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante. Em 6 milhões de anos, a seleção natural se encarregou de eliminar os portadores de características genéticas que dificultavam a movimentação necessária para ir atrás de alimentos, construir abrigos e fugir de predadores.
Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se fossem só para ir de um assento a outro, nossas pernas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servissem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos 50 anos. A disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, mais recente ainda.
Para quem já morou em cavernas, a adaptação a um meio com alimentação rica em nutrientes e tecnologia para fazer chegar em nossas mãos tudo de que necessitamos foi imediata. Os efeitos adversos desse estilo de vida, no entanto, não demoraram para surgir: sedentarismo, obesidade e seu cortejo nefasto: complicações cardiovasculares, diabetes, câncer, degenerações neurológicas, doenças reumáticas e muitas outras.
Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, os animais nunca desperdiçam energia. Só o fazem atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. Satisfeitas as três necessidades, permanecem em repouso.
Vá ao zoológico. Você verá uma onça dando um pique para manter a forma? Um chimpanzé - com quem compartilhamos 99% de nossos genes - correndo para perder a barriga?
É tão difícil abandonar a vida sedentária porque desperdiçar energia vai contra a natureza humana. Quando você ouvir alguém dizendo que, todos os dias, pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais.
Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, provas de 42 quilômetros que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis. Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora.
Ao contrário do que os treinadores preconizam, não faço alongamento antes, já saio correndo, única maneira de resistir ao ímpeto de voltar para a cama. O primeiro quilômetro é dominado por um pensamento recorrente: “Não há o que justifique um homem a passar pelo que estou passando”.
Vencido esse martírio inicial, a corrida se torna suportável. Boa mesmo, só fica quando acaba. Nessa hora, a circulação inundada de endorfinas traz uma sensação de paz celestial.
Por isso, caro leitor, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vadiagem em 2014, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 11.01.2014, http://zip.net/bgl5Xn~. Adaptado)


Após o acréscimo da vírgula, o trecho que se mantém pontuado corretamente, e com o sentido preservado, é:

  • A A possibilidade de ganharmos, a vida sem andar é aquisição dos últimos 50 anos. (terceiro parágrafo)
  • B ... a adaptação a um meio com alimentação rica, em nutrientes e tecnologia para fazer chegar em nossas mãos tudo de que necessitamos foi imediata. (quarto parágrafo)
  • C Você verá, uma onça dando um pique para manter a forma? (sétimo parágrafo)
  • D Há 20 anos, corro maratonas... (nono parágrafo)
  • E Praticar exercícios com regularidade exige, disciplina militar... (último parágrafo)
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Esqueça os livros de autoajuda. A grande sensação do mercado editorial no momento é O jardim secreto: livro de colorir e caça ao tesouro antiestresse, da britânica Johanna Basford. O sucesso por aqui acompanha os números registrados em outros países: na Amazon, O jardim secreto é o mais vendido na categoria livros.
Diferentemente dos livros infantis, os de adultos têm padrões mais complexos, com temas que variam de jardins a mandalas. Para explicar o sucesso que eles fazem, há uma tese que, por enquanto, parece ser a mais aceita: a de que eles funcionam como uma espécie de “detox", uma válvula de escape para rotinas estressantes. Ao se concentrarem em colorir direito e em escolher as cores, as pessoas, de fato, parecem esquecer os problemas do dia.
Além disso, o sentimento de orgulho ou satisfação por completar a pintura e observar como ficou bonita é também outra explicação possível, já que os livros ativam o circuito de recompensa do cérebro, o sistema responsável pela sensação de prazer. Se estimulado, ele libera dopamina, um neurotransmissor que provoca o sentimento de bem-estar. Quando se trabalha com cores, o resultado é ainda melhor, porque elas podem provocar diversas sensações, como calor, frio e tranquilidade.
Embora causem uma sensação de prazer e bem-estar, os livros não podem ser encarados como terapia, conforme explicam os arteterapeutas Ana Carmen Nogueira e Alexandre Almeida. “Na arteterapia, há um assunto específico a ser trabalhado e usamos diferentes linguagens, como pintura ou desenho, para que a pessoa possa se expressar. Os livros de colorir não são terapia, mas são relaxantes porque ajudam a proporcionar um momento de pura concentração", afirmam. Ou seja, os livros podem até funcionar como um analgésico para situações de estresse, mas não têm nenhum poder milagroso para curar problemas como depressão e ansiedade.

(Galileu, maio de 2015. Adaptado)

Os termos em destaque estão corretos, quanto ao emprego do modo verbal e da regência nominal, respectivamente, em:

  • A Ainda que atuam como analgésicos em situações de estresse, os livros não estão aptos a cura de depressão e ansiedade.
  • B Ainda que atuem como analgésicos em situações de estresse, os livros não estão aptos na cura de depressão e ansiedade.
  • C Ainda que atuem como analgésicos em situações de estresse, os livros não estão aptos da cura de depressão e ansiedade.
  • D Ainda que atuam como analgésicos em situações de estresse, os livros não estão aptos em cura de depressão e ansiedade.
  • E Ainda que atuem como analgésicos em situações de estresse, os livros não estão aptos à cura de depressão e ansiedade.
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A reconstrução da democracia

A sociedade brasileira acorda para os 50 anos de um trauma que viveu em sua história democrática.
O golpe de 1964 atrasou a consolidação das bases da democracia brasileira e o alargamento de suas vias de desenvolvimento político, socioeconômico e cultural. É extremamente oportuno trazer à memória os eventos arbitrários que levaram à destituição do presidente João Goulart, que cumpria legítimo mandato democrático. Tais eventos abriram ao país os terríveis anos de chumbo, fechando as portas da liberdade com a instalação de 21 anos de ditadura.
Todos os desdobramentos, danos e reflexos daquele fatídico 31 de março devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, de pronto, eventuais sinais de ameaça que venham a pairar sobre o Estado democrático de Direito.
Regimes de exceção perpetuam privilégios, disseminam a injustiça, atrasam o desenvolvimento, comprometem as perspectivas de emancipação do povo e fecham as janelas do futuro de uma nação.
As sociedades atuais encontraram nas legislações de caráter democrático a referência para estabilizar a convivência entre os homens, sob a base ampla de direitos e deveres comuns a todos. Nesse contexto está a advocacia, profissão com status constitucional que defende os direitos dos cidadãos junto ao Estado, exercendo extraordinária função de caráter social. Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram sobre seus quadros.
A seccional paulista e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enfrentaram corajosamente os governos militares pela salvaguarda das prerrogativas dos advogados em seu papel de defesa dos presos e perseguidos políticos, procurando-os em delegacias, quartéis e em centros clandestinos de detenção e tortura. Pesava aí não apenas a demanda pela legalidade processual, mas a urgência da preservação da vida. É sabido que centenas de brasileiros, vítimas de prisões arbitrárias, acabaram mortos sob tortura.
A advocacia emergiu na linha de frente pela reconstrução da ordem democrática, mesmo nos anos mais duros da repressão. Conduziu as bandeiras libertárias a um Congresso que atuava com direitos mínimos e controlados, aos representantes do Judiciário, à imprensa, às entidades organizadas da sociedade civil, às praças. Viveu-se nesse tempo sob a imposição de atos institucionais, como o AI-5, que estabeleceu o estado de sítio, suspendeu direitos políticos e cassou o habeas corpus daqueles acusados de crimes contra a Lei de Segurança Nacional.
Momento digno de nota, porque memorável, foi a leitura da “Carta aos Brasileiros” pelo jurista Goffredo Telles Júnior. Em 8 de agosto de 1977, sob as arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele conclamou a volta da democracia, do “Estado de Direito, já”. Goffredo justifica o brado dizendo-se representante da família do Direito, uma “família indestrutível, espalhada por todos os rincões da pátria”.
Nos duros anos do regime militar, os advogados, em todos os espaços do país, assumiram com destemor seu papel em defesa dos cidadãos e da normalidade institucional. Alguns desses nomes ainda permanecem à frente de ações que, hoje, buscam promover o resgate da memória nacional e da verdade, em uma demonstração de que o caminho mais viável para o Brasil superar seus imensos desafios passa, necessariamente, pela democracia.

(Marcos da Costa. Folha de São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/04/1434430-marcos-da-costa-a- reconstrucao-da-democracia.shtml. Adaptado.)

No trecho “Todos os desdobramentos, danos e reflexos [...]devem ser lembrados como aprendizado, como antídoto a eliminar, [...]" (3º§), a palavra destacada sinaliza uma

  • A hipótese.
  • B afirmação.
  • C contradição.
  • D comparação.
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Leia o texto para responder a questão.

Invasão de danos


Como se resolver o problema do déficit habitacional já não fosse tarefa complexa, invasões orquestradas por movimentos de sem-teto em empreendimentos populares inacabados adicionam à equação dificuldades nada desprezíveis – e não apenas para as autoridades.

Também a população que vive em áreas de risco ou espera há anos por sua residência se vê prejudicada por intervenções de grupos que, à margem da lei, decidem se apossar de conjuntos habitacionais construídos com recursos públicos.
Na cidade de São Paulo, 1.427 famílias de baixa renda continuam à espera de moradias do programa federal devido a danos causados por invasores.
Não satisfeitos em ocupar ilegalmente unidades quase prontas, que dependiam apenas de ligações de água e de esgoto para serem entregues, os sem-teto depredaram e incendiaram instalações de oito condomínios quando a polícia comandou uma ação de reintegração de posse.
O vandalismo tornou necessário reformar os empreendimentos. Assim, não se sabe quando as unidades, em construção desde 2010, serão oferecidas às famílias. Agrava-se, pois, a situação de quem hoje vive em condições precárias.
Os próprios sem-teto agradeceriam se os recursos não precisassem ser aplicados duas vezes no mesmo apartamento.


(Folha de S.Paulo, 26.08.2014. Adaptado)

No trecho – Também a população que vive em áreas de risco ou espera há anos por sua residência se vê prejudicada por intervenções de grupos… – (2.º §), se a expressão a população for substituída por os moradores, o enunciado assume a seguinte redação, de acordo com a norma-padrão:

  • A Também os moradores que vivem em áreas de risco ou espera há anos por sua residência se vê prejudicados por intervenções de grupos…
  • B Também os moradores que vive em áreas de risco ou espera há anos por sua residência se vê prejudicado por intervenções de grupos…
  • C Também os moradores que vivem em áreas de risco ou esperam há anos por sua residência se veem prejudicados por intervenções de grupos…
  • D Também os moradores que vive em áreas de risco ou espera há anos por sua residência se veem prejudicado por intervenções de grupos…
  • E Também os moradores que vivem em áreas de risco ou esperam há anos por sua residência se vê prejudicados por intervenções de grupos…
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“FATOS - Cinema Brasileiro: “O PETRÓLEO É NOSSO” - “O FEIJÃO É NOSSO”


Lá pela metade da década de 40 foi desencadeada em todo o pais uma intensa campanha objetivando a defesa de nossas reservas de petróleo (vários campos petrolífero já haviam sido descobertos em anos anteriores). O sempre lembrado slogan era “O PETRÓLEO É NOSSO”. Esse movimento nacionalista foi o embrião da criação da Petrobrás, pelo Presidente Vargas, bons anos depois (em 1953). E o cinema brasileiro não deixaria passar em branco esse histórico acontecimento. Em 1954 foi feito um filme denominado “O Petróleo é Nosso” que, ao contrário do que possa parecer, não se tratava de nenhum trabalho ou documentário a respeito dessa mobilização nacional e a criação da importante estatal. Não satisfeitos, nossos cineastas ainda fizeram uma outra comédia (em 1956) com o título bem sugestivo de “O FEIJÃO É NOSSO”, apenas uma mera alusão à frase famosa sem nenhuma outra relação, é óbvio!”
Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

Entre as alternativas adiante, assinale aquela que corrige os erros e imperfeições do trecho destacado no TEXTO 4:

  • A Em meados da década de 1940, foi desencadeada em todo o país uma intensa campanha que objetivava a defesa de nossas reservas de petróleo (vários campos petrolíferos haviam sido descobertos em anos anteriores).
  • B Lá pela metade da década de 40 foi desencadeada em todo o pais uma intensa campanha objetivando à defesa de nossas reservas de petróleo (vários campos petrolíferos já havia sido descobertos em anos anteriores).
  • C Lá pela metade da década de 1940 foi desencadeada em todo o pais, uma intensa campanha objetivando à defesa de nossas reservas de petróleo (vários campos petrolíferos já haveriam sido descobertos em anos anteriores).
  • D Em meio aos anos de 1940, foi desencadeada em todo o pais, uma intensa campanha, objetivando a defesa de nossas reservas de petróleo, (vários campos petrolíferos já haveriam sidos descobertos em anos anteriores)
  • E Lá pelo meio dos anos 40 em todo o pais, foi desencadeada, uma intensa campanha, que objetivara à defesa de nossas reservas de petróleo, (vários campos petrolíferos teriam haveriam sido descobertos em anos anteriores).
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Ai que preguiça

O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante. Em 6 milhões de anos, a seleção natural se encarregou de eliminar os portadores de características genéticas que dificultavam a movimentação necessária para ir atrás de alimentos, construir abrigos e fugir de predadores.
Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se fossem só para ir de um assento a outro, nossas pernas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servissem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos 50 anos. A disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, mais recente ainda.
Para quem já morou em cavernas, a adaptação a um meio com alimentação rica em nutrientes e tecnologia para fazer chegar em nossas mãos tudo de que necessitamos foi imediata. Os efeitos adversos desse estilo de vida, no entanto, não demoraram para surgir: sedentarismo, obesidade e seu cortejo nefasto: complicações cardiovasculares, diabetes, câncer, degenerações neurológicas, doenças reumáticas e muitas outras.
Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, os animais nunca desperdiçam energia. Só o fazem atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. Satisfeitas as três necessidades, permanecem em repouso.
Vá ao zoológico. Você verá uma onça dando um pique para manter a forma? Um chimpanzé - com quem compartilhamos 99% de nossos genes - correndo para perder a barriga?
É tão difícil abandonar a vida sedentária porque desperdiçar energia vai contra a natureza humana. Quando você ouvir alguém dizendo que, todos os dias, pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais.
Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, provas de 42 quilômetros que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis. Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora.
Ao contrário do que os treinadores preconizam, não faço alongamento antes, já saio correndo, única maneira de resistir ao ímpeto de voltar para a cama. O primeiro quilômetro é dominado por um pensamento recorrente: “Não há o que justifique um homem a passar pelo que estou passando”.
Vencido esse martírio inicial, a corrida se torna suportável. Boa mesmo, só fica quando acaba. Nessa hora, a circulação inundada de endorfinas traz uma sensação de paz celestial.
Por isso, caro leitor, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vadiagem em 2014, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 11.01.2014, http://zip.net/bgl5Xn~. Adaptado)


A palavra que deve ser interpretada com sentido figurado está destacada em:

  • A Se os braços servissem apenas para alcançar o teclado do computador... (segundo parágrafo)
  • B ... sedentarismo, obesidade e seu cortejo nefasto... (quarto parágrafo)
  • C Há 20 anos corro maratonas... (nono parágrafo)
  • D Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama... (nono parágrafo)
  • E Ao contrário do que os treinadores preconizam... (décimo parágrafo)

Raciocínio Lógico

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“Existe um lugar em que não há poluição” é uma negação lógica da afirmação:

  • A Em todo lugar, não há poluição.
  • B Em alguns lugares, há poluição.
  • C Em todo lugar, há poluição.
  • D Em alguns lugares, pode não haver poluição.
  • E Em alguns lugares, não há poluição.
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Conforme noticiado pelos meios de comunicação, um levantamento do Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE) revelou que sete em cada dez atos infracionais cometidos por adolescentes na cidade de São Paulo tiveram como autor um menor entre 16 e 18 anos.

Considerando-se que 15,4 mil atos infracionais tenham sido cometidos por adolescentes com idades entre 16 e 18 anos, na cidade de São Paulo, é correto afirmar que o número de atos infracionais cometidos por adolescentes com idades diferentes das mencionadas, na referida cidade, foi
  • A menor de 5 mil.
  • B 6,6 mil.
  • C 13 mil.
  • D 19,5 mil.
  • E maior de 21 mil.
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A parede da fachada de um prédio vai ser pintada, e a empresa contratada para realizar essa tarefa fez uma pesquisa entre os moradores, perguntando se preferiam que a cor da tinta fosse branca ou bege. Os moradores podiam escolher uma dessas duas cores ou mesmo as duas cores em sua resposta, mas estas eram as únicas respostas possíveis, conforme acordo firmado entre eles. Depois de todos os moradores responderem à pergunta, e levando-se em conta que cada morador respondeu à pergunta uma única vez, respeitando o acordo estabelecido entre eles, verificou-se que a cor branca apareceu em, exatamente, 49 respostas, enquanto que a cor bege figurou em exatamente 85 respostas. Além disso, exatamente 60 moradores optaram por uma única das duas cores sugeridas.

O número total de moradores do prédio é igual a

  • A 194.
  • B 134.
  • C 97.
  • D 95.
  • E 74
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Considere a afirmação: José é enfermeiro e Lucas não é médico. Do ponto de vista lógico, uma afirmação que corresponde à negação dessa afirmação é

  • A José não é enfermeiro e Lucas é médico.
  • B Se José é enfermeiro, então Lucas é médico.
  • C José é enfermeiro ou Lucas é médico
  • D Se Lucas não é médico, então José não é enfermeiro
  • E José é médico e Lucas não é enfermeiro.
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Em uma sequência de números inteiros, o 1º termo vale 6, o 2º termo vale 1 e, a partir do 3º, cada termo corresponde àquele que o antecede em duas posições subtraído daquele que o antecede em uma posição. Estão representados os três primeiros termos desta sequência.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

O 7º termo desta sequência será

  • A 22.
  • B 7.
  • C 2.
  • D –2.