A MODA CAIU NA REDE. Nunca as mulheres compraram tanto na internet. O e-commerce focado em moda cresceu nos últimos anos e tem feito brilhar os olhos dos investidores estrangeiros. Em 2009, o item vestuário sequer aparecia entre os vinte mais vendidos na internet brasileira. Em 2011, o segmento já era o quinto em volume de negócios (Revista VEJA, 2 de maio/2012).
A parte sublinhada do fragmento “o item vestuário sequer aparecia entre os vinte mais vendidos”, considerando a regência, não deve ser substituída por:
Não posso dizer positivamente em que ano nasceu a crônica; mas há toda a probabilidade de crer que foi coletânea das primeiras duas vizinhas. Essas vizinhas, entre o jantar e a merenda, sentaram-se à porta, para debicar os sucessos do dia.
Provavelmente começaram a lastimar-se do calor. Um dia que não pudera comer ao jantar, outra que tinha a camisa mais ensopando que as ervas que comera. Passar das ervas às plantações do morador fronteiro, e logo às tropelias amatórias do dito morador, e ao resto, era a coisa mais fácil, natural e possível do mundo. Eis a origem da crônica
Ao final, Machado de Assis diz: “Eis a origem da crônica”. Essa forma de desfecho:
O “se”, sublinhado nos versos abaixo, de Fernando Pessoa, inicia, em cada período, oração
“Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta crepúsculo espiritual, ponto de apoio na inteligência”
O fragmento do texto “Dorme algumas horas num colchonete e volta a viver no fantástico mundo da web” chama a atenção para
Na vida há asperezas; é inútil negá-las, contorná-las, envolvê-las em gaze (Graciliano Ramos).
O autor diz que é inútil envolver as asperezas em gaze. Ele quer nos dizer que
A questão refere-se ao texto abaixo.
Embora não houvesse transcorrido, desde que apagamos as luzes, muito mais do que uma hora, eu já me sentia como se a noite inteira tivesse passado, e como se em breve a luz do sol viesse de novo nos despertar e cobrir a cidade.
DOYLE, Arthur Conan. A sociedade dos ruivos. In: Quatro Contos, Sol, São Paulo, 2006.
A oração que introduz esse parágrafo, em relação ao restante do texto, é uma oração subordinada adverbial
As perspectivas mais sombrias sobre a sustentabilidade do planeta não levam em conta a extraordinária capacidade de recuperação da natureza – e a do próprio ser humano para superar as adversidades. A Terra já passou por cinco grandes extinções em massa, e a vida sempre voltou com ainda mais força. Disse à revista VEJA a geógrafa Susana Hecht, professora de planejamento urbano da Universidade da Califórnia e especialista em desenvolvimento sustentável: Os recursos da terra Terra são limitados, temos de tomar cuidado para não acabar com eles, ainda mais porque não existe perspectiva de quando poderemos colonizar outro astro. Só que a natureza tem um enorme poder de se reabilitar e a humanidade dispõe de tempo para usar a tecnologia em favor de um desenvolvimento sustentável.”
Enquanto se procuram soluções para o equilíbrio entre o crescimento populacional e preservação dos recursos, a natureza manda suas mensagens de socorro. A espaçonave Terra é uma generosa arca de Noé, mas ela tem limites
(Revista VEJA, n. 44, 2 de novembro/2011, p. 132).
Considerando aspectos da gramática normativa,o exceto "e a humanidade dispõe de tempo para usar a tecnologia” não admite a reescrita:
Robert Louis Stevenson saiu de casa e fez a longa caminhada até a praia no momento exato em que o sol se punha.Por causa das árvores, da varanda não se avistava o mar, que, duzentos metros abaixo, penetrava as extremidades de dois vales cobertos de mata; para apreciar o mergulho final do sol antes de ter início a escuridão límpida, o melhor era postar-se em meio à s raízes dos mangues, apesar (disse ele a si próprio, enchendo-se de coragem) dos mosquitos e dos flebótomos. Stevenson levou algum tempo para se dar conta da presença de um outro vulto humano, porque este parecia ser apenas mais uma sombra em meio a sombras; porém a figura virou-se e por um momento deu a impressão de que estava olhando para ele. O homem usava um chapéu de aba larga semelhante ao que o próprio Stevenson tinha n a cabeça; e este, embora visse que a pele do outro era branca, não conseguia distinguir suas feições.
MANGUEL, Alberto. Stevenson sob as palmeiras. Trad. Paulo Henriques Brito. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 11
Considerando o emprego dos tempos e modos verbais, predominam no texto
A ética se move, historicamente, se amplia e se adensa. Para entendermos como isso acontece na história da humanidade, basta lembrarmos que, um dia, a escravidão foi considerada natural. Entre a moral e a ética há uma tensão permanente: a ação moral busca uma compreensão e uma justificação crítica universal, e a ética, por sua vez, exerce uma permanente vigilância crítica sobre a moral, para reforçá-la ou transforma-la.
Ética é, em suma, uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar as ações humanas. A ética existe como uma referência para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.
(http://www.ensinandodireitoluizamaral.com.br. Acesso em 03/12/2011)
Analise o uso da pontuação nas sentenças abaixo e assinale a opção correta.
Alô, alô, Marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
[...]
LEE, Rita. CARVALHO, Roberto de. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/ Acesso em: 30 mar. 2014.
Os dois primeiros versos do texto fazem referência à função da linguagem cujo objetivo dos emissores é apenas estabelecer ou manter contato de comunicação com seus receptores. Nesses versos, a linguagem está empregada em função
Dorme, ruazinha... É tudo escuro...
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos...
QUINTANA, Mário. Poesias. São Paulo: Ática, 2002, p. 29.
A estrofe acima, extraída do poema “Rua dos Cataventos II", apresenta
Dorme, ruazinha... É tudo escuro...
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos...
QUINTANA, Mário. Poesias. São Paulo: Ática, 2002, p. 29.
A estrofe acima, extraída do poema “Rua dos Cataventos II", apresenta
Observe o texto abaixo.
“E para dar um efeito de cor à pele, já há protetores que vêm com tonalizante, outros que contêm estimulante natural de bronzeado e os que têm partículas iluminadoras na fórmula” (Contigo, nov. 2012).
Considerando os aspectos estruturais e significativos da língua, é correto afirmar:
A última oração “e o livro anda devagar”, do período abaixo, expressa, dentro do contexto,
“O maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar” (Machado de Assis).
Vendo que não havia remédio, senão conformar-se com a opinião do maior número, Emília fungou, fungou, e com a mais nobre humildade – grande exemplo para todos os ditadores do mundo – disse para o visconde:
– Pois vamos para a Casa das Chaves, Macaco!
LOBATO, M. A chave do tamanho. São Paulo: Brasiliense, 1957, p. 207.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, as classes gramaticais das palavras destacadas no fragmento do texto.
Dados os seguintes enunciados, no que se refere à concordância verbal,
I. O problema das línguas indígenas brasileiras estão no fato de, em sua maior parte, elas serem ágrafas.
II. Ainda que houvessem muitas soluções para que as línguas fossem preservadas, nenhuma delas alcançaria resultados imediatos.
III. Quem de nós ousaria afirmar que as línguas hoje existentes no país serão preservadas por políticas linguísticas sérias?
IV. É surpreendente os dados sobre a quantidade de línguas ainda faladas no Brasil, pois muitas são desconhecidas.
verifica-se correção em
Para alcançar os objetivos organizacionais, a administração precisa constantemente tomar decisões com o intuito de realizar ações mais consistentes com as demandas ambientais. A qualidade na condução de uma organização está diretamente relacionada à qualidade das decisões tomadas por seus administradores. Nesse sentido, Herbert Simon entende que as decisões gerenciais estão sujeitas à racionalidade
Dadas as afirmativas abaixo quanto às funções da Administração,
I. O planejamento consiste em tomar decisões sobre objetivos e recursos necessários para realizá-los.
II. A coordenação consiste em harmonizar e dar sentido de sincronia na realização do trabalho.
III. A direção consiste em tomar decisões e agir para assegurar a realização dos objetivos.
verifica-se que está(ão) correta(s)
Dadas as afirmativas abaixo quanto às vantagens da centralização,
I. As decisões são tomadas por indivíduos com visão global da empresa.
II. Os tomadores de decisão são mais experientes e capacitados.
III. As decisões são mais consistentes com o planejamento.
verifica-se que está(ao) correta(s)
Dadas as afirmativas abaixo quanto à natureza das organizações,
I. Organização é um conjunto de pessoas que trabalham juntas numa divisão de trabalho para atingir um objetivo comum.
II. O propósito de uma organização é contribuir com algo de valor para a sociedade, isto é, produzir bens ou serviços. As empresas grandes e pequenas que visam ao lucro fornecem bens e serviços, e as organizações sem fins lucrativos fornecem benefícios públicos, tais como assistência médica, educação, justiça e manutenção de estradas.
III. Uma organização que funciona bem atinge seu objetivo com os benefícios da sinergia, isto é, a criação de um todo maior do que a soma de suas partes.
IV. O gerente, também chamado supervisor, chefe de departamento, gerente geral, líder de equipe, coordenador, diretor de projeto, dentre outras possibilidades, é o principal ator de direção do trabalho que geralmente é realizado através do esforço de uma ou mais pessoas.
verifica-se que estão corretas
“Atualmente, a palavra ética tem aparecido com frequência nos noticiários. Numa definição formal, comportamento ético é aquele aceito como sendo moralmente “bom” ou “certo” num determinado caso, como oposto de “mau” ou “errado” numa certa condição”.
SCHERMERHORN JR, JOHN R. Fundamentos de Comportamento Organizacional. Porto Alegre: Bookman, 2007.
Com relação à citação acima, pode-se afirmar que
Segundo os Decretos números 1.171, de 22 de junho de 1994, e 6.029, de 1º de fevereiro de 2007, assinale a opção que apresenta a assertiva não condizente aos padrões éticos da Administração Pública Federal.