Resolver o Simulado FUNRIO - Nível Fundamental

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Português

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A questão tomará por base o seguinte texto, que inicia o romance Palha de Arroz:

Ruas quietas dentro duma tarde cinzenta de janeiro. Quase nada de movimento por aqueles becos estreitos e sujos entre casas pobres. O sol assim como se enferrujado. Quase mesmo que querendo se apagar de todo. Era assim uma coisa como se o próprio tempo estivesse de propósito para abafar o movimento daquelas vivalmas que por ali labutavam e faziam outras coisas. Palha de Arroz não era bairro, nem de longe, propenso a tamanha tranquilidade. Já a tarde ia-se findando. E não aparecia um vivente para fechar o ponto do dia, ou mesmo abrir o programa da noite que já vinha vindo bem perto. Tudo silente. Tudo parado que nem água de poço.

Às portas dos armazéns, estivadores trabalhavam dando os últimos pospontos em sacos de oiticica, cera de carnaúba, babaçu. Já outros batiam e dobravam peles e espichados. Foi quando Parente, terminando sua tarefa, saiu assim rumo à ribanceira do rio. Jogou os panos fora e caiu n'água para derreter, mesmo sem sabão, ao menos a metade do grude. Alguns carroceiros, que davam jantar aos burros, atiraram-lhe pilhérias pesadas. Logo Parente lhes deu notícias das mães. Ninguém, entretanto, ao menos de leve se queimou. Qualquer um já bem sabia quem era aquele safado. Já ia para coisa de dez anos que morava na Barrinha. (...)
Já ia pardejando. Genoveva passou rebolando as ancas dentro duma saia de chita, subindo a rampa do cais. Toda imponente, empinada. Dengosa de faceira! Só que com o pescoço duro e meio torto, para a lata d'água não vomitar golfadas em seu corpo.


(Fontes Ibiapina: Palha de Arroz. Teresina: Corisco, 2002, p. 11-2)








Quando Parente “caiu n'água para derreter", alguns carroceiros “atiraram-lhe pilhérias pesadas", o que fez com que Parente

  • A retrucasse as ofensas.
  • B jogasse os panos fora.
  • C ficasse conhecido como um safado.
  • D pensasse na sua mãe e nas mães dos carroceiros.
  • E estivesse perto de completar dez anos como morador na Barrinha.
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A questão tomou por base o trecho inicial de um artigo publicado na revista Espaço Pedagógico.

As condições contemporâneas de uma sociedade de aprendizagem apresentam-nos novos desafios para as investigações acerca dos processos de formação humana. Enquanto o século XVIII impulsionou-nos aos limites de um modelo de educação alicerçado nas instituições escolares, tão bem descrito nos diferentes regimes disciplinares, a contemporaneidade posiciona-nos na direção de inúmeros deslocamentos. Para além de superar as metanarrativas de uma educação multidimensional, nosso tempo assiste a uma multiplicação dos espaços educativos. Os divulgadores da nova pedagogia, arautos de um mundo globalizado e em conexões permanentes, provocam-nos a pensar desde as condições de uma educação que se dá em todos os espaços: nas cidades, nas mídias, nas políticas ambientais, no consumo, nas escolas e nas diferentes arenas democráticas contemporâneas.

Fonte: http://www.upf.br/seer/index.php/rep/article/view/4308/2834

O texto defende a ideia de que os divulgadores da nova pedagogia são ________________ da ideia de um mundo globalizado e em conexões permanentes.

A palavra que preenche coerentemente a lacuna, de acordo com o texto, é

  • A defensores.
  • B gestores.
  • C críticos.
  • D algozes.
  • E captores.
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Assinale a alternativa que serve de exemplo de parágrafo em que estão combinados expressivamente os gêneros narrativo e descritivo.

  • A A preocupação de Álvaro Moreyra pelo teatro não se limita à revisão da dramaturgia para a atualização cênica. É certo que os movimentos posteriores, todos canalizados em função de um teatro brasileiro, se originaram das duas experiências. Mas, ao entregar-se ao teatro como um animador – herdando talvez a paixão de seu pai –, entende o gênero literário que se funde com o povo no próprio espetáculo. A receptividade, pela participação, é direta e imediata.
  • B Não há progresso ou organização econômica, riqueza ou desenvolvimento, que se possam justificar com o trabalho escravo. A convicção se transforma em uma causa, o filósofo usa a tribuna, em serviço e sua palavra de escritor. A origem, porém, não está na escravidão como um processo – a origem, que atinge a escravidão e a qualquer forma de opressão econômica e política, está na liberdade como uma problemática. O homem nasce senhor de si mesmo, livre em sua consciência e seu trabalho, nessa liberdade todo o direito, toda a ordem, toda a justiça, a segurança inteira da sociedade.
  • C Não temos como ignorar a sensibilidade crítica e a vocação lírica. A manifestação crítica, assim identificada como um resultado do nosso complexo cultural e na dependência da liberdade, ampliar-se-á no reconhecimento mesmo de nossa literatura. A manifestação lírica, já enraizada no cancioneiro popular, permitirá que a experiência poética – apesar das escolas e do artesanato – se renove através da linguagem e da imagem. A liberdade está por baixo com uma espécie de subsolo.
  • D O encontro que a Academia permite, fora da contemporaneidade, explica o que possa ser o mistério das aproximações entre certos homens. Em suas gerações distantes, ultrapassando os problemas imediatos, suprimem todas as diferenças impostas pelo tempo para que subsistam as afinidades no sentido de percepção para com os extremos valores da vida. E, já iguais pela vocação, robustecem o grande encontro na exploração da mesma temática e na reivindicação das gerações.
  • E Sentia-me inocente como a ave de ninho feito na cumeeira da casa. Assim – como é triste lembrar! – decorreram anos, muitos anos da minha vida. Uma tarde, porém, voltando do rio, encontrei um homem, uma pessoa estranha. Chamava-se Manuel Pedro. Quer saber quem era Manuel Pedro? Como era Manuel Pedro? Olhos vivos de gato em uma fisionomia parada de estátua. Dir-se-ia não haver sangue, sangue e nervos, no rosto chato. Apenas um bloco de carne, sem pêlos, nariz acurvado como bico, testa ampla, boca pequena, sempre fechada, escondendo os dentes de animal carnívoro.
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A parassíntese é um processo de formação de palavras que, quase sempre, é exemplificado com verbos. Assinale a única alternativa em que há um verbo formado por parassíntese.

  • A desonerar.
  • B esbravejar.
  • C desestabilizar.
  • D reacender.
  • E superfaturar.
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Que se perdoe o exagero da frase: o Fla-Flu começou no Recife. Sim, é bem verdade que a disputa de futebol entre times de Flamengo e Fluminense é cria do Rio de Janeiro, nas Laranjeiras, em um domingo de julho de 1912. Mas o verdadeiro Fla-Flu, não. O clássico como é hoje, com a grandeza contrastada pela miudeza de duas palavras monossílabas separadas por um hífen, veio à luz na capital pernambucana. E, feito uma partida, teve dois tempos: o primeiro antes mesmo de o jogo existir, em 1908, quando nasceu Mario Filho; e o segundo justamente em 1912, quando Nelson Rodrigues saiu do ventre de sua mãe. As impressões digitais deixadas pelos irmãos nas teclas de suas máquinas de escrever criaram o imaginário do clássico que completa 100 anos neste sábado. O Fla-Flu teria outra dimensão sem eles.

Para o autor do texto, a mística do Fla-Flu

  • A foi construída ao longo de 100 anos de confrontos memoráveis entre os dois grandes rivais.
  • B teve uma participação direta no prestígio dos dois jornalistas pernambucanos.
  • C ganhou a dimensão que ganhou porque os dois irmãos construíram seu imaginário.
  • D recebeu as impressões digitais das teclas das máquinas de escrever desses dois torcedores ilustres.
  • E criou um clássico imaginário na mente dos torcedores de todos os clubes brasileiros.
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PRÁTICAS IDENTITÁRIAS DA AUTOAJUDA

As transformações sociais, econômicas e tecnológicas trazem implicações no modo de ser e de agir dos sujeitos na sociedade. Em meio a essas transformações, observamos, em especial, um contexto caracterizado pela transitoriedade que afeta diretamente o mundo do trabalho, marcado pela exigência da alta especialidade profissional nos diversos setores de atividades, tornando essa atividade cada vez mais sofisticada. Na contemporaneidade, o trabalho pode ser visto como elemento fundante na constituição da identidade e, talvez por isso, podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.

A autoajuda insere-se nesse contexto, perfazendo-se como um instrumento de auxílio (psicológico e social) nesse universo ao buscar relacionar trabalho a sucesso. Boa parte desse tipo de literatura relaciona-se à questão do sucesso profissional, assim como as ditas “palestras motivacionais”, que utilizam conteúdos de livros de autoajuda e tornaram-se febre no meio empresarial. Seu alto índice de vendagem, de certa forma, revela a necessidade que os indivíduos têm de tornarem-se profissionais de sucesso. Daí a importância de se investigar esse fenômeno e a influência da autoajuda nas subjetividades quando relacionadas à temática do trabalho na contemporaneidade.

Fonte: Samuel Cavalcante Silva e Grenissa Bonvino Stafuzza, adaptado de www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102

Um estudante recebeu a tarefa de reunir as palavras acentuadas do segundo parágrafo do texto, agrupando-as conforme sua regra de acentuação. O resultado preliminar apresentou as seguintes onze palavras: AUXÍLIO, PSICOLÓGICO, CONTEÚDOS, ÍNDICE, INDIVÍDUOS, TÊM, DAÍ, IMPORTÂNCIA, FENÔMENO, INFLUÊNCIA, TEMÁTICA.

Ao final, o estudante constatou que a única palavra que ficaria sozinha, pois é acentuada por um motivo diferente de todas as outras, foi a palavra
  • A DAÍ.
  • B TÊM.
  • C AUXÍLIO.
  • D CONTEÚDOS.
  • E PSICOLÓGICO.
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ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO: DESAFIOS À DOCÊNCIA
Elis Regina Fogaça Silveira


Segundo a Organização Mundial de Saúde, os superdotados formam de 1% a 3% da população. Há quem diga, porém, que essa porcentagem se refere apenas aos talentos que se destacam nas áreas intelectuais ou acadêmicas. Porém, se avaliarmos as competências dessas crianças, referentes à liderança, criatividade, psicomotricidade e artes, as estatísticas aumentarão consideravelmente.
Esse grupo tem sido mal identificado no Brasil, demonstrando como existem tabus a serem rompidos, pelo desconhecimento do tema por parte não só da sociedade, mas também da escola e família. Já é fato que, se uma criança com Altas Habilidades não é estimulada intelectualmente, podem ocorrer alterações de comportamento como resposta à frustração vivenciada por ela. É comum que alunos se tornem entediados e retraídos diante da rotina escolar, e a falta de oportunidades do meio pode levar o sujeito à indiferença, à apatia e a reações agressivas, podendo chegar até mesmo a ocultar seus talentos.
De acordo com as diretrizes da Secretaria de Educação Especial, a identificação da criança com Altas Habilidades deve ocorrer o mais cedo possível, já na pré-escola, visando ao pleno desenvolvimento de suas capacidades e ao seu ajustamento social. Cada aluno deve ser atendido em sua totalidade. A proposta é utilizar fontes múltiplas na identificação, não enfatizando resultados em testes de QI, mas considerando importante conhecer a história de vida familiar e escolar do aluno, seus interesses, suas preferências e padrões de comportamento social em variadas oportunidades e situações. O processo de identificação deve caracterizar um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ressaltando um compromisso socioeducacional mais amplo.
Sabe-se que a inteligência apresenta predisposição genética, mas o meio cultural é, sem dúvida, propulsor para o aperfeiçoamento das habilidades. Assim como os pássaros dependem das duas asas para levantar voo, as crianças portadoras de Altas Habilidades/Superdotação necessitam de um meio familiar e social acolhedores que possibilitem a sua integração.

[Texto adaptado]
Fonte: Aprender e ensinar: diferentes olhares e práticas.
Maria Beatriz Jacques Ramos & Elaine Turk Faria (orgs.).
Porto Alegre: PUCRS, 2011, p. 101.


Os procedimentos para identificar as crianças portadoras de altas habilidades incluem os seguintes pontos:

I. aplicação de testes de QI;
II. levantamento do histórico familiar;
III. avaliação do histórico escolar;
IV. confronto entre interesses e preferências;
V. prescrição do comportamento social.

Quantas dessas indicações estão coerentes com o que o texto diz explicitamente?

  • A Todas as cinco.
  • B Apenas as três primeiras
    .
  • C Apenas as três últimas.
  • D Quatro delas.
  • E Nenhuma delas.
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PRÁTICAS IDENTITÁRIAS DA AUTOAJUDA

As transformações sociais, econômicas e tecnológicas trazem implicações no modo de ser e de agir dos sujeitos na sociedade. Em meio a essas transformações, observamos, em especial, um contexto caracterizado pela transitoriedade que afeta diretamente o mundo do trabalho, marcado pela exigência da alta especialidade profissional nos diversos setores de atividades, tornando essa atividade cada vez mais sofisticada. Na contemporaneidade, o trabalho pode ser visto como elemento fundante na constituição da identidade e, talvez por isso, podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.

A autoajuda insere-se nesse contexto, perfazendo-se como um instrumento de auxílio (psicológico e social) nesse universo ao buscar relacionar trabalho a sucesso. Boa parte desse tipo de literatura relaciona-se à questão do sucesso profissional, assim como as ditas “palestras motivacionais”, que utilizam conteúdos de livros de autoajuda e tornaram-se febre no meio empresarial. Seu alto índice de vendagem, de certa forma, revela a necessidade que os indivíduos têm de tornarem-se profissionais de sucesso. Daí a importância de se investigar esse fenômeno e a influência da autoajuda nas subjetividades quando relacionadas à temática do trabalho na contemporaneidade.

Fonte: Samuel Cavalcante Silva e Grenissa Bonvino Stafuzza, adaptado de www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102

Observe a reprodução do trecho que encerra o primeiro parágrafo do texto: “Na contemporaneidade, o trabalho pode ser visto como elemento fundante na constituição da identidade e, talvez por isso, podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.”

Reescrevendo-o numa outra sequência, seria necessário empregar sinais de pontuação diferentes. Assinale a alternativa que faz isso sem comprometer o significado original
  • A O trabalho pode ser visto, na contemporaneidade, como elemento fundante na constituição da identidade e podemos, talvez por isso, visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.
  • B O trabalho na contemporaneidade pode ser visto como elemento fundante na constituição da identidade e, talvez por isso, podemos visualizar, para uma crise identitária do trabalhador, conjunturas propícias.
  • C Talvez por o trabalho ser visto como elemento fundante na constituição da identidade, podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador na contemporaneidade.
  • D Na contemporaneidade o trabalho como elemento fundante na constituição da identidade, talvez por isso, pode ser visto e podemos visualizar conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.
  • E Na contemporaneidade, o trabalho pode ser visto na constituição da identidade como elemento fundante e podemos visualizar, talvez por isso, conjunturas propícias para uma crise identitária do trabalhador.
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O Ghibli, estúdio de animação japonês, enfrenta rumores de que fechará suas portas. Fundado em 1985, foi responsável por algumas das animações de maior bilheteria do Japão, como o vencedor do Oscar “A Viagem de Chihiro” (2001), de Hayao Miyazaki. Representantes do Ghibli não comentam o assunto, mas Miyazaki, que anunciou sua aposentadoria em 2013, disse ao jornal “Los Angeles Times” que o estúdio não faria mais longas para o cinema. Na ocasião, o diretor também se mostrou pouco otimista em relação ao futuro da animação tradicional. “Acho que a era do papel e do lápis está chegando ao fim.”


No segmento “O diretor se mostrou pouco otimista", o termo sublinhado mantém um papel sintático que também está presente na seguinte passagem de uma letra de nosso cancioneiro:

  • A Foi por medo de avião que eu segurei pela primeira vez a tua mão.
  • B Quando você me quiser rever, já vai me encontrar refeita, pode crer.
  • C Não quero lhe falar das coisas que aprendi nos discos.
  • D À noite tenho compromisso e não posso faltar por causa de vocês.
  • E Hoje o samba saiu procurando você, quem te viu, quem te vê.
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A linguagem publicitária muitas vezes se vale de recursos expressivos para construir suas mensagens. Selecione, entre as mensagens abaixo, a que se vale de palavras em sentido conotativo

  • A Grapete: quem bebe repete.
  • B Honda! Agora a nova onda se escreve com H.
  • C Não fique aí parado! Vá hoje mesmo à liquidação das Casas Bahia.
  • D Se um danoninho vale um bifinho, um bifinho vale um danoninho.
  • E Viaje bem! Viaje Varig!

Raciocínio Lógico

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Todo professor é inteligente e algum professor é paciente. Paulo é inteligente, Sérgio não é professor, Carlos não é inteligente e Antônio é paciente. Logo, conclui-se necessariamente que

  • A Paulo é professor.
  • B Sérgio não é inteligente.
  • C Antônio é professor.
  • D Antônio é inteligente.
  • E Carlos não é professor.
12

Arnaldo, Bernardo e Cláudio praticam atletismo, natação e esgrima, não necessariamente nessa ordem. Um deles é paraibano, outro é torcedor do Flamengo, e o outro é cantor lírico. Sabe-se, no entanto, que Cláudio não é torcedor do Flamengo e que Arnaldo é paraibano. Sabe-se também que Bernardo pratica natação e que o cantor pratica atletismo. Logo, é necessariamente verdade que

  • A o paraibano pratica esgrima.
  • B Bernardo é cantor lírico.
  • C Arnaldo é torcedor do Flamengo.
  • D o cantor lírico pratica natação.
  • E Cláudio não é cantor lírico.
13

Quantos números inteiros, cujos algarismos são todos ímpares e distintos, existem entre 300 e 900?

  • A 24
  • B 27.
  • C 48.
  • D 36.
  • E 64
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O baterista, o guitarrista e o vocalista de uma banda musical são engenheiros civil, eletrônico e mecânico, não necessariamente nessa ordem. Sabendo que Antônio, João e Pedro são os nomes dos integrantes da banda, que Antônio é engenheiro civil e não toca instrumentos musicais, que o engenheiro eletrônico é o guitarrista da banda e que João não é baterista, analise as seguintes proposições e assinale a alternativa correta.

I. João é engenheiro eletrônico e guitarrista da banda.
II. Pedro é baterista da banda.
III. Antônio é vocalista da banda.
IV. Pedro é engenheiro eletrônico.

  • A Apenas a proposição I é verdadeira.
  • B Apenas a proposição II é verdadeira.
  • C Apenas a proposição III é verdadeira
  • D As proposições II e IV são falsas.
  • E As proposições I, II e III são verdadeiras.
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Uma pesquisa realizada com 1000 universitários revelou que 280, 400 e 600 desses universitários são alunos de cursos das áreas de tecnologia, saúde e humanidades, respectivamente. Ela mostrou também que nenhum dos entrevistados é discente de cursos das três áreas e que vários deles fazem cursos em duas áreas. Sabendo que a quantidade de estudantes que fazem cursos das áreas de humanidades e saúde é igual ao dobro da quantidade dos que realizam cursos das áreas de humanidades e tecnologia que, por sua vez, é igual ao dobro dos que fazem cursos das áreas de tecnologia e saúde, a quantidade de entrevistados que fazem apenas cursos da área de tecnologia é igual a:

  • A 280.
  • B 160.
  • C 200.
  • D 240.
  • E 120.
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Sabe-se que todo B é A e que algum C é A. Segue-se necessariamente que

  • A todo A é B.
  • B algum C é B.
  • C todo A é C.
  • D pelo menos um A é B.
  • E nenhum B é C.
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Sabe-se que as afirmativas "se a bola é azul, então o carro é branco" e "Carlos é inteligente ou Marcos é preguiçoso" são falsas. Logo,

  • A a bola é azul, o carro é branco, Carlos é inteligente e Marcos é preguiçoso.
  • B a bola não é azul, o carro não é branco, Carlos não é inteligente e Marcos não é preguiçoso.
  • C a bola é azul, o carro não é branco, Carlos é inteligente e Marcos não é preguiçoso.
  • D a bola não é azul, o carro é branco, Carlos é inteligente e Marcos é preguiçoso.
  • E a bola é azul, o carro não é branco, Carlos não é inteligente e Marcos não é preguiçoso.
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As negações de "todo atleta é disciplinado" e de "algum dia de janeiro choveu" são

  • A "pelo menos um atleta não é disciplinado" e "nenhum dia de janeiro choveu".
  • B "pelo menos um atleta não é disciplinado" e "todo dia de janeiro choveu".
  • C "nenhum atleta é disciplinado" e "nenhum dia de janeiro choveu".
  • D "nenhum atleta é disciplinado" e "pelo menos um dia de janeiro não choveu".
  • E "nenhum atleta é disciplinado" e "todo dia de janeiro choveu".
19

Cem concluintes de um curso de relações internacionais falam pelo menos um idioma além do português. Sessenta falam inglês, 40 falam francês, 30 falam alemão, e 20 falam pelo menos dois idiomas além do português. Nenhum deles fala um idioma estrangeiro diferente do inglês, do francês e do alemão. Quantos concluintes falam os três idiomas (inglês, francês e alemão)?

  • A 5
  • B 8
  • C 10
  • D 12
  • E 15
20

Arthur, Bianca, Caio, Diogo e Édson moram em um prédio de cinco andares, em cujo andar térreo não existem apartamentos. Eles todos moram em andares diferentes. Arthur mora em um andar ímpar. Entre os apartamentos de Édson e de Caio existem dois andares. Ninguém mora em um andar acima do andar em que Bianca mora. Logo, Diogo mora no

  • A primeiro andar.
  • B segundo andar.
  • C terceiro andar.
  • D quarto andar.
  • E quinto andar.