Resumo de Biologia - Audição

A audição é a habilidade de captar e processar sons. No ser humano, também é responsável pelo equilíbrio. A orelha direciona o som para o canal auditivo central e assim o córtex cerebral entende o ruído e a mensagem que acompanha.

No aparelho auditivo humano, qualquer vibração ou som se sente pela movimentação dos tímpanos. Como função sensorial, a audição é muito importante pois permite a relação com o meio ambiente, com outras pessoas, compreensão da comunicação e facilitação na interação em sociedade.

Existem pequenos ossos, estruturas e líquidos essenciais para o funcionamento ideal da audição. Porém, a audição é possível devido a toda uma engrenagem do organismo em conjunto. Cérebro e vias auditivas trabalham juntos.

No cérebro, os núcleos (que funcionam como neurônios especializados) são os responsáveis pela introdução da mensagem percebida pelo córtex auditivo. Tudo é feito de uma forma para que o som captado seja o mais autêntico em relação ao estímulo original.

Audição: orelha

A orelha (ouvido) é órgão responsável pela audição nos mamíferos em geral. Ela é dividida em orelha interna, média e externa.

Na orelha externa encontra-se o canal auditivo e a aurícula, que responde pela captação de sons. A orelha externa é repleta de pelos, depressões e glândulas produtoras da cera de ouvido. A cera auxilia na proteção, pois retém micro-organismos e poeira.

No fim do canal auditivo está o tímpano, que faz a separação entre a orelha externa e a média. É na orelha média que o tímpano passa as vibrações de sons que o canal auditivo recebe para os pequenos ossos essenciais: estribo, martelo e bigorna.  Esses ossos são interligados e atuam como amplificadores dos sons para a orelha interna.

Por meio da trompa de Eustáquio, a orelha média se comunica com a garganta, o que é essencial para o balanço entre a pressão interior do sistema auditivo em relação a pressão do meio externo.

Na orelha interna estão os órgãos que respondem pelo equilíbrio e por captar os estímulos sonoros, sendo a cóclea a parte mais importante desse sistema. A cóclea funciona como uma espécie de tubo dividido em três, formado por vários líquidos.

Uma das três partes se chama órgão espiral, no qual contém células sensoriais com cílios que conseguem captar o som. Há também a janela oval que faz conexão com um osso denominado de estribo.  O som atravessa o estribo e causa uma vibração que chega até o líquido da cóclea.

Essa vibração chega até as células sensoriais que encostam na membrana tectorial, o que gera os impulsos nervosos levados do nervo auditivo até o sistema nervoso central, parte em que o som é notado.

A orelha interna conta também com partes importantes para o equilíbrio, denominadas de: utrículo, sáculo e canais semicirculares (labirinto).

Não só o equilíbrio como também o senso de direção que temos é guiado pela audição. A postura também é influenciada pela saúde do aparelho auditivo.

Perda auditiva

Existem três tipos de perdas auditivas mais conhecidas e estudadas: a neurossensorial, mista e condutiva.

A perda auditiva neurossensorial é considerada a mais comum. Esse tipo de perda se caracteriza por problemas principalmente na orelha interna ou vias nervosas.

Nesse caso, os estímulos sonoros são entregues normalmente ao tímpano, porém o cérebro não consegue traduzir a mensagem perfeitamente, por isso uma solução para melhorar o problema é o uso do aparelho auditivo ou de um implante coclear.

A perda auditiva condutiva caracteriza-se por um tipo de bloqueio na orelha externa ou média que impede a entrada do som. Os causadores principais desse tipo de perda de audição podem ser: otite crônica, tímpano perfurado, ouvido externo que não tem formação ideal e doenças que reduzem a funcionalidade do estribo.

A perda auditiva condutiva é passível de reabilitação com técnicas de aparelhos auditivos que são  firmados no osso e fazem as vibrações para transmissão dos ruídos para a cóclea, fazendo assim a ultrapassagem pela orelha média.

A perda auditiva mista acontece quando existem as duas perdas auditivas anteriores no mesmo organismo. Infecções sérias ou crônicas causam problemas à cóclea e ao tímpano, que passam a não funcionar de forma ideal. Sistemas de aparelhos auditivos ancorados ao osso são as melhores opções para pessoas que sofrem com a perda mista.

Frequência sonora e intensidade

A frequência sonora e a intensidade auxiliam no trabalho das vibrações que atravessam o tímpano.

Os axônios possibilitam o complemento da informação da frequência sonora. Por meio dos disparos no nervo auditivo, a fase do estímulo sono acontece paralelamente aos mesmos ciclos de ondas sonoras.

Já a intensidade do som é percebida pela frequência do disparo de neurônios que estão ativos. Se o estímulo do som for intenso, maior é o alcance da vibração.