Resumo de Química - Afinidade Eletrônica

A afinidade eletrônica ou eletroafinidade é a energia que apenas um átomo em seu estado fundamental, o gasoso, libera ao receber um elétron.

Ou seja, a afinidade eletrônica é a quantidade de energia mínima necessária para retirar o elétron de um ânion, resultando em um átomo neutro.

Nesta distribuição eletrônica, o átomo irá preencher a última camada de distribuição nas ligações químicas, obedecendo a regra do octeto.

Nesta teoria, estudada por Linus Pauling e amplamente disseminada nos estudos de química até os dias de hoje, afirma-se que os átomos mais estáveis (representativos) são aqueles que possuem oito elétrons na camada de valência.

Assim como os gases nobres, estes que são os elementos químicos mais estáveis conhecidos na tabela periódica.

Neste caso, a ideia de que os gases nobres têm afinidade eletrônica equivalente a zero deve ser refutada. Na verdade, no processo de afinidade eletrônica dos elementos da família 8A ocorre menos emissão de calor, considerando que estão são átomos gasosos com octeto completo.

Na tabela periódica, a afinidade eletrônica aumenta de baixo para cima e da esquerda para direita.

Os halogênios são os elementos que liberam maior quantidade de energia ao receber um elétron, considerando o fato de que são os mais próximos de alcançar a configuração dos gases nobres.

Variação da afinidade eletrônica na tabela periódica

A afinidade eletrônica tem valores maiores nos elementos posicionados no lado superior e à direita da tabela periódica. Horizontalmente, ela cresce da esquerda para direita e verticalmente, de baixo para cima.

É possível observar que essa propriedade é inversa ao raio atômico. À medida em que o raio atômico é menor, ela cresce, sendo estas propriedades inversamente proporcionais.

Tendo o cloro um pequeno número equivalente ao raio atômico, sua afinidade é elevada, o que facilita a atração do elétron. O cloro, por exemplo, tem uma afinidade eletrônica igual a 349 KJ/mol.

Importante! Quanto mais estável for o átomo, mais energia ele irá liberar. Em contrapartida, quanto mais negativa for a afinidade, mais elétrons os átomos irão atrair.

Há também uma outra propriedade que direciona o nível de atração dos elétrons, a eletropositividade. Nesse caso, o raio atômico é maior e afinidade se reduz, proporcionalmente.

Essa característica eletropositiva também é denominada de caráter metálico, considerando que os metais são altamente positivos.

Outras propriedades da tabela periódica

Além da afinidade, existem outros fatores que influenciam na atração ou perda de elétrons durante a distribuição eletrônica

A seguir, esclarecimentos sobre cada um deles e o sentido que variam na tabela dos elementos.

  • Energia de ionização:é uma propriedade periódica que aponta a energia necessária para transferir o elétron em seu estado fundamental, ou seja, tendo número de prótons igual ao número de nêutrons.

Essa transferência de elétrons é conhecida como ionização, por isso o nome energia de ionização ou, ainda, potencial de ionização.

O primeiro elétron a ser retirado é o que se encontra mais distante do núcleo atômico. A distância possibilita a transferência. Isto ocorre porque quanto mais distante do núcleo, que é positivo, menos energia será necessária para retirar o elétron dele.

  • Eletropositividade: é uma propriedade que indica a tendência de um átomo em perder elétrons durante uma ligação química. Nessa perda, os cátions são formados.

Os cátions são átomos eletrizados com uma quantidade maior de prótons do que elétrons. Logo, apresentam carga positiva. A eletropositividade varia de cima para baixo e da direita para esquerda.

  • Eletronegatividade: ao contrário da eletropositividade, a eletronegatividade indica a tendência do átomo em atrair elétrons.Acontece quando este está realizando uma ligação covalente, compartilhando um ou mais pares de elétrons.

A eletronegatividade é considerada a propriedade mais relevante da tabela, visto que ela influencia o comportamento dos átomos, resultando na formação de moléculas.

A eletronegatividade varia de cima para baixo e da direita para esquerda.

  • Raio atômico: essa propriedade determina o raio de um átomo, com um grau de variação dependendo da posição do elemento químico na tabela periódica.

Nesse caso, eles variam de acordo com o aumento do número atômico, o que é equivalente ao número de prótons no núcleo dos átomos.

Portanto, o raio atômico é exatamente a metade da distância entre os núcleos de dois átomos próximos.

Assim como a eletropositividade, o raio atômico varia de cima para baixo e da direita para esquerda.

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