Questão 38 do Concurso Secretaria de Estado de Fazenda de São Paulo (SEFAZ-SP) - Agente Fiscal de Tributos Estaduais - FCC (2006)

O século XX: vista a érea
A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)



Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.

Considerando-se o contexto, não haverá prejuízo para a correção e o sentido da frase acima se se substituir
  • A cujo ofício é lembrar o que outros esquecem por a quem cabe resgatar o que é esquecido.
  • B Por isso por pela razão que se exporá.
  • C tornam-se mais importantes que nunca por mais do que nunca fazem-se de importantes.
  • D cujo ofício é lembrar o que outros esquecem por aos quais cabem resguardar o que foi esquecido.
  • E tornam-se mais importantes do que nunca por nunca se tornaram mais importantes.