A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se, frequentemente, a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010). Com base na técnica correta de mensuração da pressão arterial, proposta pelo Ministério da Saúde, após o passo 8, determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff), o técnico em enfermagem deverá:
- A Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar, ligeiramente, a velocidade de deflação.
- B Inflar, rapidamente, até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação.
- C Proceder à deflação, lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).
- D Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva.
- E Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa.