Ana, com 35 anos de idade, em consulta com o terceiro psiquiatra que procura para seu tratamento, relata que foi diagnosticada com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) aos doze anos de idade. Atualmente, ela só sai de casa pela manhã depois de limpar com álcool todas as portas dos armários de sua cozinha, preocupada com contaminação. Além disso, ela teme que o cheiro de seu corpo incomode outras pessoas e borrifa aromatizante de ambiente toda vez que sai de uma sala ou de um cômodo. O escore da Escala de Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown (Y-BOCS) aplicada a Ana foi de 32, de um máximo de 40, o que indica TOC grave. Já foram feitas tentativas de tratamento com doses máximas de dois inibidores seletivos da receptação de serotonina (ISRS), fluoxetina e sertralina, e, atualmente, ela toma clomipramina 100 mg, duas vezes ao dia, mas ainda apresenta obsessões e compulsões que interferem em seus relacionamentos com amigos e familiares.
A partir desse caso clínico hipotético, julgue o item que se segue.
O acréscimo do psicofármaco lamotrigina aos ISRS para o tratamento de TOC chegou a ser sugerido, no entanto estudos de caso recentes relataram que o uso desse medicamento, mesmo na dose de 100 a 200 mg/dia, associado a paroxetina ou clomipramina, não resultou em uma grande melhora nos escores da Y-BOCS para pacientes com sintomas refratários de longa duração.
O acréscimo do psicofármaco lamotrigina aos ISRS para o tratamento de TOC chegou a ser sugerido, no entanto estudos de caso recentes relataram que o uso desse medicamento, mesmo na dose de 100 a 200 mg/dia, associado a paroxetina ou clomipramina, não resultou em uma grande melhora nos escores da Y-BOCS para pacientes com sintomas refratários de longa duração.
- Certo
- Errado