Questões de Jornalismo do Banestes Seguros S.A

Limpar Busca

Suíte é um jargão jornalístico que, em linhas gerais, significa “sequência que se dá a um determinado assunto, nas edições subsequentes do jornal”. Tomando como exemplo uma publicação impressa, suponha que será disponibilizada uma página já retrancada com capacidade para determinado número de caracteres e tipologia. O repórter incumbido da tarefa de redigir a notícia precisará tanto descrever resumidamente o que já se divulgou como acrescentar fatos novos. O texto em questão, composto no formato da pirâmide invertida, com 4 parágrafos, repetirá alguns dados divulgados anteriormente.


Tais elementos de repetição deverão figurar na seguinte posição:

  • A primeiro parágrafo, na função de lead;
  • B primeiro parágrafo, na função de retranca;
  • C segundo parágrafo, após o lead;
  • D terceiro parágrafo, após o pé;
  • E quarto parágrafo, na função de suíte.

A partir do momento em que a notícia se vê circunscrita a uma lógica de produção em moldes industriais, a busca pela superação das metas de circulação anteriormente traçadas passa a dar o tom nas redações. Fake news, retórica sensacionalista e agendamento do noticiário são empregados. Contudo, existem protocolos implícitos tanto de natureza deontológica quanto ética relacionados à atuação do profissional de imprensa.


Com relação ao jornal-empresa, é correto afirmar que:

  • A a proposição do método “igreja-estado” visava à separação dos interesses editoriais dos comerciais com o objetivo de propalar o viés sensacionalista nas publicações;
  • B de acordo com os valores do jornalismo independente, os critérios de negócios, na definição das pautas, devem sobrepujar os critérios editoriais;
  • C desde que o leitor não se incomode, as publicações informativas podem estampar anúncios como se fossem notícias;
  • D a divisão do trabalho centralizou o gatekeeping nas mãos dos editores que, por sua vez, ora se orientam por leis de mercado ora por conveniências de grupos de interesse;
  • E o papel do jornalismo é fornecer informações pouco isentas aos cidadãos, orientando-os para que possam tomar decisões conscientes.

Ao realizar uma pesquisa no setor de microfilmagem de uma biblioteca, um grupo de estudantes se deparou com importantes acontecimentos da história do rádio no Brasil. Em determinada publicação, havia uma reportagem que destacava o papel de Edgar Roquette-Pinto. Como se sabe, ele fundou, com o apoio da Academia Brasileira de Ciências, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Roquette-Pinto, que era também antropólogo, médico e ensaísta, acreditava no potencial do suporte radiofônico para divulgação de notícias de natureza científica, cultural e educativa. A fim de complementar a pesquisa dos estudantes, é possível citar um evento que antecedeu a fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, qual seja:

  • A a formação do conglomerado de comunicação de Assis Chateaubriand, com destaque para a Rádio Tupi;
  • B a assinatura de um decreto-lei, pelo presidente Getúlio Vargas, permitindo a publicidade no rádio;
  • C o início das transmissões do Repórter Esso, tanto na versão de síntese noticiosa como na edição extraordinária;
  • D o retumbante sucesso das radionovelas e programas de auditório ao vivo da Rádio Nacional;
  • E a primeira transmissão radiofônica oficial em virtude da comemoração do centenário da independência do Brasil.

Uma das mais célebres agências de fotografia é, certamente, a Magnum Photos Inc. Fundada em 1947 por Robert Capa, Henri Cartier-Bresson, George Rodger e David “Chim” Seymour, permanece de modo indelével na história do fotojornalismo. Vários acontecimentos foram registrados pelas lentes dos reconhecidos fotógrafos que conseguiam conjugar jornalismo e arte.


Com relação à Magnum, é correto afirmar que:

  • A era uma cooperativa de acionários que fazia prevalecer o direito autoral das imagens como propriedade dos fotógrafos e não das publicações nas quais eram veiculadas as fotos;
  • B apenas indivíduos de nacionalidade europeia eram admitidos como fotógrafos, pois havia o receio de que a divulgação de determinadas imagens desestabilizaria o establishment de países da Ásia, África e América Latina;
  • C as telefotos eram transmitidas em média resolução, uma vez que a tecnologia utilizada, até os anos de 1980, não possuía a qualidade necessária para garantir a posterior impressão em jornais e revistas;
  • D na década de 1950, todos os quatro membros fundadores morreram, o que levou o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado a assumir a agência;
  • E o conceito de fotografia como elemento de informação jornalística passou a ser reconhecido a partir do momento em que a agência foi fundada.

Esse jornal diário vespertino foi lançado em 1966 por Ruy Mesquita, com um grupo de jornalistas sob o comando de Mino Carta. A proposta era oferecer aos leitores um produto revolucionário do ponto de vista gráfico, ágil e com reportagens que pudessem diferenciá-lo das demais publicações com as quais concorreria nas bancas. A linha editorial do veículo foi destacada na primeira edição: “Vai para a mesma luta, dentro das mesmas normas éticas de intransigência e de responsabilidade. Mas entra na luta com seus próprios meios, com seu estilo próprio, o estilo vibrante, irreverente de um vespertino moderno que visa atingir um público diferente daquele que, normalmente, lê apenas os matutinos, cujo estilo deve ser, forçosamente, mais pesado e mais prolixo”.


Trata-se da seguinte publicação:

  • A Folha de São Paulo;
  • B Estado de São Paulo;
  • C Jornal da Tarde;
  • D Jornal A Noite;
  • E Jornal do Commercio.