A Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma estratégia político pedagógica que toma como objeto os problemas e necessidades emanadas do processo de trabalho em saúde, e relaciona o ensino, a atenção à saúde, a gestão do sistema e a participação do controle social. A elaboração do Plano de Educação Permanente em Saúde (PEPS), deve ser compreendido como um instrumento de gestão da Política de Educação Permanente em Saúde no âmbito estadual, municipal e no Distrito Federal. Este Plano deve resultar de um processo político participativo, que envolva os distintos atores/sujeitos e organizações responsáveis pelas ações de Educação Permanente em Saúde dos profissionais e trabalhadores do SUS. As bases conceituais e metodológicas para elaboração do PEPS são, exceto:
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A Administrativa, porque inclui o balanço entre os recursos disponíveis e os recursos necessários para a execução das ações e atividades previstas, o que exige a identificação das fontes e do volume de recursos disponíveis para a operacionalização das atividades previstas no PEPS
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B Política, na medida em que a escolha entre problemas e alternativas de ação é sempre um processo que envolve princípios e valores éticos, morais, culturais e políticos, não necessariamente consensuais e muitas vezes conflitivos
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C Técnica, porquanto se baseia na utilização de diversas informações, conhecimentos e tecnologias que permitem a identificação, descrição e análise dos problemas existentes no âmbito da prestação de ações e serviços de saúde.
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D Pedagógica, na medida em que se trata do planejamento de ações de formação/capacitação de pessoal em saúde, especificamente de pessoal já inserido em processos de trabalho nos diversos níveis organizacionais do sistema, quer no âmbito da prestação direta de serviços quer no âmbito da gestão do sistema.