Prova da Prefeitura Municipal de Lavras - Bibliotecário - IMAM (2012) - Questões Comentadas

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Após a leitura do texto acima, percebe-se, em seu título,

  • A duas sugestões de significado, uma ligada a um antigo sonho do ser humano e outra relacionada à crítica desenvolvida ao longo do texto.
  • B uma informação imprecisa, porém, importante para destacar a desvalorização do trabalhador na contemporaneidade em serviços braçais.
  • C a ideia de que o homem sonha até os dias atuais ter escravos que possam realizar aquelas tarefas cotidianas cuja execução não é prazerosa.
  • D o adiantamento de um dos argumentos importantes desenvolvidos ao longo do texto em torno das condições sociais do homem de 200 anos atrás.

O texto de Ciro Marcondes, como um todo, está voltado para a proposta de

  • A analisar o avanço tecnológico pelo qual a sociedade passou desde a Revolução Industrial até a contemporaneidade, tendo em vista a execução de trabalhos braçais.
  • B criticar as pesquisas que fazem o sujeito valorizar cada vez menos as relações interpessoais em virtude da busca de objetivos individuais.
  • C avaliar as consequências das pesquisas em tecnologias robóticas e, sobretudo, comunicacionais, no comportamento e nas relações humanas.
  • D alertar para a desvalorização do que há de mais importante na essência humana, isto é, a necessidade de efetivar conquistas por meio do próprio esforço.

O papel que as tecnologias da comunicação atualmente têm assumido, segundo se infere do texto, é de

  • A tornar as pessoas cada vez mais isoladas umas das outras.
  • B amenizar o crescente distanciamento entre as pessoas.
  • C criar mecanismos de democratização do saber
  • D facilitar a execução de tarefas realizadas no cotidiano.

Conforme a denominação dada à era contemporânea, no penúltimo parágrafo, seria a sua principal característica

  • A a dependência da pesquisa, em detrimento dos afetos.
  • B a obsolescência do humano em virtude da especialização.
  • C a substituição de escravos antigos por máquinas.
  • D a supremacia de uma espécie de tecnofilia.

Eu tenho um filho de 1 ano e meio. Quando ele nasceu, minha mulher e eu ficamos acessando todo tipo de site médico associado a hospitais respeitados; queríamos nos tranquilizar sobre cada novidade. Esse tipo de recurso traz muito alívio. Mas a internet não dá refresco neste país, envia informação sem parar, 24 horas por dia. As histórias importantes são relativizadas, tudo se confunde. Eu não preciso saber que alguém levou um tiro num estacionamento no Arizona, mas eles vão me empurrar essa história e os psicólogos que aparecem e os comentários dos sociólogos e das testemunhas do crime – a coisa parece interminável, até o momento em que salta para o próximo assunto – alguém fabricou uma camiseta, no Texas, que virou um sucesso no mundo todo! E não acaba nunca. É a praga da popularidade. A internet substituiu a cultura popular pela cultura da popularidade. O principal critério de sucesso na internet é a popularidade. A cultura popular costumava atrair as pessoas para o que elas gostavam. A internet atrai as pessoas para o que os outros gostam. [...] É patético. E o que acontece com a reportagem sobre uma mulher negra idosa em Chicago, despejada no meio da noite? É claro que não vai ser popular nem sexy. Você vai ter que ler sobre a Britney Spears ou a Paris Hilton, e esse critério é devastador.
SIEGEL, Lee. Trecho de entrevista. Estado de S. Paulo, São Paulo,
2 mar. 2008. (Adaptado)

Numa leitura extensiva do texto, tendo como referência a frase abaixo, é CORRETO afirmar que:

“a internet substituiu a cultura popular pela cultura da popularidade".

  • A Trata-se de um mero jogo de palavras, sugerindo a substituição do saber clássico pelo que está na moda ou que é mais acessado.
  • B A divulgação ampla de informações, quer sejam coletivas ou pessoais, rompe os limites da privacidade e da individualidade.
  • C A noção de coletividade está sendo substituída pela ideia de um coletivo que acompanha informações nem sempre publicáveis.
  • D A internet é usada para autopromoção, para compartilhar informações fúteis e fatos sem valor histórico comprovado.