Prova da Universidade Estadual Paulista (UNESP) (2017) - Questões Comentadas

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No primeiro parágrafo, Antônio Vieira caracteriza a resposta do pirata a Alexandre Magno como

  • A dissimulada.
  • B ousada.
  • C enigmática.
  • D servil.
  • E hesitante.

Se o rei de Macedônia, ou qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão, o pirata e o rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.” (1° parágrafo)


Em relação ao trecho que o sucede, o trecho destacado tem sentido de

  • A condição.
  • B proporção.
  • C finalidade.
  • D causa.
  • E consequência.

No segundo parágrafo, Antônio Vieira torna explícito seu descontentamento com

  • A o filósofo Sêneca.
  • B os príncipes católicos.
  • C o imperador Nero.
  • D a doutrina estoica.
  • E os oradores evangélicos.

Verifica-se o emprego de vírgula para indicar a elipse (supressão) do verbo em:

  • A “Basta, Senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador?” (1° parágrafo)
  • B “O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao Inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta esfera [...].” (3° parágrafo)
  • C “O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.” (1° parágrafo)
  • D “Se o rei de Macedônia, ou qualquer outro, fizer o que faz o ladrão e o pirata; o ladrão, o pirata e o rei, todos têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.” (1° parágrafo)
  • E “Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu risco, estes sem temor, nem perigo: os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam.” (3o parágrafo)

Em um trecho do “Sermão da Sexagésima”, Antônio Vieira critica o chamado estilo cultista de alguns oradores sacros de sua época nos seguintes termos: “Basta que não havemos de ver num sermão duas palavras em paz? Todas hão de estar sempre em fronteira com o seu contrário?”


Palavras “em fronteira com o seu contrário”, contudo, também foram empregadas por Vieira, conforme se verifica na expressão destacada em:

  • A “Navegava Alexandre [Magno] em uma poderosa armada pelo Mar Eritreu a conquistar a Índia” (1° parágrafo)
  • B “O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao Inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta esfera” (3° parágrafo)
  • C “Saibam estes eloquentes mudos que mais ofendem os reis com o que calam que com o que disserem” (2° parágrafo)
  • D “Quando li isto em Sêneca, não me admirei tanto de que um filósofo estoico se atrevesse a escrever uma tal sentença em Roma, reinando nela Nero” (2°parágrafo)
  • E “Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos” (3°parágrafo)