Prova do Banco da Amazônia - Nível Superior - CESGRANRIO (2014) - Questões Comentadas

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Na maior parte do Brasil o preço do etanol ficou muito próximo daquele da gasolina. Ao se considerar o maior poder calorífico da gasolina, apesar da maior taxa de compressão permitida pelo etanol, com os preços atuais deixou de ser compensador o uso desse último. Seu consumo tinha superado aquele da gasolina, mas retrocedeu recentemente. E, pior, a produção nacional caiu de modo que se importa uma parcela do etanol dos EUA, atualmente o maior produtor mundial do biocombustível. O problema é que o etanol americano é feito de milho, que não dispõe de bagaço e obriga a queima de óleo combustível na destilação.


Revista Carta Capital. São Paulo: Ed. Con fi ança, edição especial, ano XIX, Nº 781, p.61.



De acordo com o que se depreende da leitura do texto, a importação de etanol dos EUA provoca.
  • A atraso nas construções de novas refinarias da Petrobras
  • B aumento das tarifas de energia elétrica
  • C aumento da emissão de dióxido de carbono na atmosfera
  • D redução do consumo de gasolina no mercado interno
  • E dificuldade de fluxo de caixa para investimentos do pré-sal

[...] a produção de livros não foi das áreas intelectuais mais visadas no período da ditadura [militar]. Se, desde os anos 1960, filmes, discos e peças eram escrutinados, só em 1970 o Ministério da Justiça passou oficialmente a examinar livros [...] No entanto, as editoras que se opuseram ao regime deixaram seu legado ao país. [...]
Mas alguns sucessos, como “A Ilha” (Alfa-Omega, 1975) [...] e “O que É Isso, companheiro?” (Cocecri, 1979),[...] ambos hoje editados pela Companhia das Letras, deram o pontapé numa tendência ainda perceptível e vendável do mercado.


Jornal Folha de S. Paulo, colunista da Folha, em 15 fev. 2014

Uma razão, que contribuiu para o exame de livros durante a ditadura ter acontecido tardiamente, e os autores das obras mencionadas no texto, que estão atualmente editadas pela Companhia das Letras, aparecem em:


  • A O baixo índice de crescimento econômico do país dificultava a venda de livros, e os autores das obras mencionadas são José Serra e Flávio Tavares.
  • B O alcance limitado de público reduziu o interesse do Estado, e os autores das obras mencionadas são Fernando Moraes e Fernando Gabeira.
  • C Os relatos de grande impacto político atingem um pequeno grupo de militantes de partidos políticos, e os autores das obras mencionadas são Flávio Tavares e Fernando Moraes.
  • D As obras críticas à situação política somente interessam aos intelectuais, e os autores das obras mencionadas são Fernando Gabeira e Elio Gaspari.
  • E As editoras que se opunham ao regime militar eram independentes e fracas, e os autores das obras mencionadas são Elio Gaspari e Sérgio Cabral Santos.

Teerã - Irã e o Organismo Internacional para a Energia Atômica (AIEA) puseram fim neste domingo às negociações nucleares com um novo acordo de cooperação de sete pontos. Após um dia e meio de conversas, a AIEA e a Organização de Energia Atômica do Irã (OEAI) emitiram neste domingo um comunicado no qual afirmam que Teerã cumpriu os seis compromissos adquiridos em novembro e concordam em cooperar em outros sete aspectos, informou a agência de notícias estatal iraniana ‘Irna’, que não detalha o conteúdo do acordo.
“Foram realizados nos dois últimos dias sessões técnicas relacionadas à cooperação estipulada por ambas as partes”, disse o embaixador permanente do Irã perante a AIEA, Reza Najafi, que liderava a equipe de negociação do país.


http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/aiea-e-ira-finalizam--negociacao-nuclear-com- acordo-de-7-pontos. Acesso em: 20 fev.2014



Um dos objetivos do Irã com a mudança de postura sobre seu programa nuclear e a forma de tratamento privilegiada nas negociações entre o Irã e o Ocidente são:
  • A atender o desejo da população descontente – ênfase no embate religioso
  • B provar que o programa não tem finalidade bélica - ênfase na dimensão histórica
  • C provocar a perda de prestígio dos aiatolás – ênfase no confronto militar
  • D afrouxar as sanções que asfixiam a economia iraniana – ênfase na perspectiva diplomática
  • E fornecer as informações preciosas sobre as usinas de enriquecimento do urânio – ênfase na análise cultural

O geógrafo João Rua, analisando o processo de expansão do sistema capitalista no mundo, afirma que “o homem tem sido visto como produtor, criador, transformador; a natureza, como domínio a ser conquistado, explorado, submetido ao ritmo da produção econômica, cada vez mais, em escala industrial.”


RUA, J. Desenvolvimento, espaço e sustentabilidades. In: RUA, J. (org). Paisagem, espaço e sustentabilidades: uma perspectiva multidimensional da geografia. Ed. PUC-Rio, 2007. p. 151.

Dentro da lógica capitalista de produção, segundo o autor, a natureza passa a ser percebida como :
  • A mero recurso a ser transformado em riqueza.
  • B parte de uma realidade que, apesar dos avanços técnicos e científicos, integra homem e natureza de forma harmônica.
  • C fonte de recursos que liberta o homem em relação ao meio, reduzindo a crise ambiental que ameaça o planeta
  • D um espaço submetido à dinâmica natural, autônomo em relação à dinâmica das sociedades.
  • E um conjunto de elementos materiais e imateriais sacralizados pelo homem.

O ano de 2013 ficou marcado pela onda de manifestações, revelando não somente a insatisfação com o aumento do preço de passagens do transporte público e a precariedade dos serviços oferecidos, mas a problemática da mobilidade urbana em todo o país.

Uma causa direta das situações enfrentadas pelo usuário, como congestionamentos, poluição, acidentes e ônibus lotados, que afetam a qualidade de vida da população urbana, é a

  • A expansão do transporte ferroviário de passageiros em todo o país.
  • B expansão significativa da intermodalidade em todo o país.
  • C ênfase dada, pelas políticas públicas municipais, ao transporte rodoviário, em detrimento de outros modais.
  • D eficiência do transporte de cabotagem em cidades litorâneas, como o Rio de Janeiro e Santos
  • E incapacidade gestora do poder público estadual, que tem a responsabilidade em administrar os transportes públicos.