Questões comentadas de Concursos para Técnico - Hidráulica

Limpar Busca

O tempo passa, e as histórias de superação no esporte reforçam minha tese de que o mito do herói é mobilizador do esporte. Isso não quer dizer que ele toca apenas os que estão no pódio. A referência heroica é parte integrante da vida de quem busca o inalcançável todos os dias.

Viver é a arte cotidiana de se superar. Atletas vivem o superlativo dessa assertiva, uma vez que não basta competir, é preciso ganhar, contrariando a máxima do patrono olímpico Pierre de Coubertin. Digo isso não para provocar o contraditório, mas porque ninguém doa a vida a uma causa para apenas fazer parte dela.

Todos os que se dedicam integralmente ao que fazem desejam o reconhecimento desse feito. Excelência é mais do que meritocracia. No esporte, o reconhecimento social do esforço do treino é a vitória. E não há mal algum nessa disposição, desde que ela seja acompanhada por valores e pela ética da competição, tão esquecida nos últimos tempos. [...]

RUBIO, Katia Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/katia-rubio/2019/09/nao-e-so-quem-sobe-no-podio-que-merece-ser- chamado-de-heroi.shtml Acesso em: 19 jan.2010. (Fragmento)

Assinale a alternativa que parafraseia a proposição negritada acima, sem alterar-lhe o sentido.

  • A Tão esquecida nos últimos tempos, a ética da competição deve ser acompanhada dos valores e do reconhecimento social da vitória.
  • B Não há mal algum na disposição em reconhecer o esforço da competição, desde que ele seja acompanhado por valores e pela ética da competição, tão esquecidos nos últimos tempos.
  • C Uma vez observados os valores e a ética, tão esquecidos nos últimos tempos, não há mal algum em se desejar o reconhecimento social da vitória.
  • D Desde que o esforço do treino seja acompanhado por valores e pela ética da competição, tão esquecidos nos últimos tempos, não há mal algum em reconhecê-los.

Na minha infância, na Índia, a tecnologia me fascinava. Cada invenção nova mudava a vida de minha família de maneiras significativas. O telefone nos permitia economizar idas ao hospital para receber resultados de exames. O refrigerador queria dizer que podíamos economizar tempo no preparo de refeições, e a televisão nos permitia ver as notícias internacionais e os jogos de críquete que só podíamos imaginar quando ouvíamos o rádio de ondas curtas.

Agora, é meu privilégio ajudar a dar forma a novas tecnologias que, esperamos, virão a mudar as vidas de pessoas em toda parte. Uma das mais promissoras é a inteligência artificial (IA): só este mês, tivemos três exemplos concretos de como a Alphabet e o Google estão aproveitando o potencial da inteligência artificial.

A revista Nature publicou pesquisas nossas que demonstram que um modelo de inteligência artificial pode ajudar médicos a detectar câncer de mama em mamografias com maior precisão; estamos usando a inteligência artificial para realizar previsões de tempo imediatas e hiperlocalizadas quanto a chuvas, com mais rapidez e precisão do que os modelos existentes, como parte de um conjunto mais amplo de ferramentas para combater a mudança do clima; e o Lutfthansa Group está trabalhando com nossa divisão de computação em nuvem para testar o uso da inteligência artificial a fim de ajudar a reduzir os atrasos em voos.

No entanto, a história está repleta de exemplos de que as virtudes da tecnologia nem sempre estão garantidas. Os motores de combustão interna permitiram que as pessoas se deslocassem para além de suas áreas, mas também causaram mais acidentes. A internet tornou possível que todos se conectassem a todos, e que informações fossem obtidas de qualquer parte, mas também facilitou a difusão de desinformações.

Essas lições nos ensinam que precisamos encarar com clareza as coisas que podem dar errado. Existem preocupações reais sobre as potenciais consequências negativas da inteligência artificial, dos deepfakes a usos nefários de sistemas de reconhecimento facial. Embora já haja algum trabalho em curso para tratar dessas preocupações, inevitavelmente surgirão novos desafios e nenhuma companhia ou setor será capaz de resolve-los sem ajuda. (...)

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/tec/2020/01/por-que-o-google-acredita-que-precisamos-regular-a-inteligencia-artificial.shtml. Acesso em: 20 jan. 2020. (Fragmento)

De acordo com o texto acima, assinale a alternativa em que o trecho transcrito objetiva contrapor-se ao trecho anterior, fazendo com que a força do argumento recaia sobre o próprio trecho transcrito.

  • A “A internet tornou possível que todos se conectassem a todos, e que informações fossem obtidas de qualquer parte, mas também facilitou a difusão de desinformações.
  • B “Agora, é meu privilégio ajudar a dar forma a novas tecnologias que, esperamos, virão a mudar as vidas de pessoas em toda parte.”
  • C “Existem preocupações reais sobre as potenciais consequências negativas da inteligência artificial, dos deepfakes a usos nefários de sistemas de reconhecimento facial.
  • D “No entanto, a história está repleta de exemplos de que as virtudes da tecnologia nem sempre estão garantidas.”

Os dados de precipitação, de vazão e de evaporação por mês apresentados na Tabela abaixo são de uma bacia hidrográfica com 200 km2 de área. Considere somente o período de tempo do mês de janeiro ao mês de maio e estime a reserva acumulada de água nessa bacia durante o período dado.

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas


  • A 179,75 mm
  • B 169,75 mm
  • C 159,75 mm
  • D 149,75 mm

______ (1) são resgatados em estado crítico. Mutilados, chegam à clínica muitas vezes sem patas ou sem parte do bico. Pelas mãos da veterinária Maria Ângela Panelli Marchió, mamíferos e aves ganham uma nova chance de sobreviver e voltar à natureza.

Há um ano, ______________ (2) reabilita bichos acidentados na região de Barretos (a 423 km de São Paulo) com próteses de resina plástica feitas à mão.

O trabalho voluntário é feito em parceria com a Polícia Ambiental e ONGs da região, que resgatam os animais e os levam até a clínica veterinária. _____________ (3) a veterinária, grande parte dos acidentes com os animais envolve atropelamentos e choques em construções e prédios (no caso das aves). Há ainda casos em que os bichos são atingidos por armas de chumbinho.

“Alguns dos animais reabilitados correm o risco de perder a prótese caso sejam soltos novamente na natureza. No entanto, ela confere mais conforto a esses bichos, ___________ (4) a adaptação é rápida e eles voltam a utilizar com facilidade a parte do corpo que havia sido amputada”, diz a veterinária.

A reconstituição das partes atingidas é feita a partir de uma resina plástica. O material utilizado é o polimetilmetacrilato, que misturado a um pó catalisador resulta em uma resina extremamente resistente. O processo de endurecimento do material é rápido acontece entre três e cinco minutos. [...]

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2020/01/veterinaria-faz-proteses-de-resina-para-bichos-acidentados-em-sp.shtml Acesso em: 21 jan. 2020. (Fragmento)

No texto acima foram apagadas algumas palavras ou expressões. Preencha as lacunas de modo a resgatar o sentido do texto e assinale a alternativa correta.

  • A (1) Muitos; (2) ela; (3) Conforme; (4) portanto
  • B (1) Animais; (2) a professora; (3) Para tanto; (4) logo
  • C (1) Feridos; (2) a polícia; (3) Para; (4) posto que
  • D (1) Eles; (2) a especialista; (3) De acordo com; (4) já que

O ginkgo é um fóssil vivo. É a espécie de árvore mais antiga que vive no planeta, relativamente inalterada, há cerca de 200 milhões de anos. Eles podem viver centenas de anos às vezes mais de mil , e sobreviveram a algumas das maiores catástrofes do mundo.

Qual é o segredo de sua longevidade, afinal? Cientistas estão começando a encontrar respostas nos anéis e nos genes das árvores de ginkgo biloba na China. "Nos humanos, à medida que envelhecemos, o sistema imunológico começa a não funcionar tão bem", disse Richard Dixon, biólogo da Universidade do Norte do Texas. Mas, de certa forma, "o delas, com mil anos, parece o de uma de 20".

Ele e seus colegas na China e nos Estados Unidos compararam as árvores jovens e velhas de ginkgo, com idades entre 15 e 1.300 anos, em um estudo publicado nesta semana na revista Proceedings of the National Academies of Science.

Eles descobriram, examinando a genética do câmbio vascular uma camada ou cilindro de células vivas atrás de sua casca que o ginkgo cresce indefinidamente mesmo com idade avançada.

Isso porque os genes do câmbio não contêm nenhum programa de senescência, ou morte, de acordo com os pesquisadores. Assim, continuam seu programa para criar defesas mesmo após centenas de anos. As árvores antigas também produzem o mesmo número de sementes e têm folhas tão eficientes quanto as jovens.

Os cientistas acreditam que outros tipos de árvores podem ter um padrão semelhante de programação genética.

Mas, embora vivam muito, os ginkgos também envelhecem. As árvores crescem para cima e para fora: para cima, com uma região geradora de células chamada meristema apical, e para fora, com o câmbio vascular. Com o passar do tempo, o clima ou outros fatores danificam o meristema apical, limitando a altura. E, a cada ano, folhas morrem e caem. [...]

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2020/01/estudo-sugere-por-que-algumas-arvores-vivem-mais-de-mil-anos.shtml Acesso em: 19 jan.2010. (Fragmento)

De acordo com as características do texto acima, é correto afirmar que sua função predominante é

  • A apresentar ao leitor uma pesquisa para que ele possa tomar uma posição sobre o assunto.
  • B transmitir um fato pouco conhecido a fim de sustentar um argumento científico.
  • C difundir o conhecimento científico, adquirido mediante a constatação de novos fatos e evidências.
  • D provocar no leitor curiosidade para que ele procure outras fontes de informação sobre o assunto em pauta.