Questões comentadas de Concursos para Analista do Tesouro Estadual

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A expressão em italiano, dirigida aos dois jovens casais pelo borracheiro,

  • A confundiu ainda mais aqueles aventureiros, que já se sentiam um tanto perdidos no emaranhado de estradas fronteiriças.
  • B deu aos turistas a certeza de que se encontravam na Itália, embora eles não atinassem com o sentido daquelas palavras.
  • C acabou propiciando uma interpretação mais abrangente, que resultou numa teoria posteriormente levantada numa refeição.
  • D deu oportunidade a que todos reconhecessem na frase do borracheiro a filosofia que ele havia incutido nela para orientar os jovens.
  • E foi tomada em sentido puramente metafórico, já que parecia não se aplicar ao problema que os fez parar na borracharia.

Atente para as seguintes afirmações:

I. A frase dita pelo borracheiro nada indiciou aos jovens turistas, que não sabiam em que país estavam - o que só veio a se esclarecer durante a refeição tipicamente italiana.

II. A familiaridade que um dos jovens revelou ter com o idioma italiano permitiu-lhe deduzir da frase do borracheiro uma súmula filosófica.

III. Como conclusão do antigo episódio narrado, o cronista lembra o quanto a vida acaba por nos tornar necessitados de novo ânimo para seguir vivendo-a.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

  • A I, II e III.
  • B I e II, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I e III, apenas.
  • E III, apenas.

Por valorizar recursos expressivos da linguagem, o autor da crônica,

  • A na expressão quase tão calvo quanto ele (1° parágrafo), qualifica o borracheiro com um termo familiarmente aplicado a um pneu já muito gasto.
  • B no segmento minha abrangente ignorância é especializada (3o parágrafo), é irônico ao atribuir a ignorância qualidades aplicáveis a um alto conhecimento.
  • C na expressão num distante verão europeu (4o parágrafo), utiliza um indicador de tempo para denotar a extensão do território percorrido.
  • D em à beira de um himalaia (4o parágrafo), deixa claro que os viajantes agora se acercavam de uma alta cordilheira, semelhante à asiática
  • E em inflado e inflamado (5o parágrafo), vale-se de sinônimos para reforçar o estado de espírito reflexivo da personagem.

Sem prejuízo para o sentido do contexto, pode-se substituir o elemento sublinhado no segmento

  • A proferiu a sentença tranquilizadora (1o parágrafo) por opinião consoladora.
  • B nosso carro periclitante (3o parágrafo) por indomável.
  • C um providencial borracheiro (3 parágrafo) por previdente.
  • D julguei ver fumaças filosóficas (4o parágrafo) por presunções de filosofia.
  • E sob o olhar zombeteiro (4o parágrafo) por exame indolente.

As normas de concordância verbal encontram-se plenamente observadas na frase:

  • A Entre os muitos idiomas de que o autor se confessou ignorante estava o italiano, mas acabaram por lhe parecer inteligíveis as palavras ditas pelo borracheiro.
  • B É comum que, ao longo de uma viagem, a condição adversa das estradas descuidadas venham a desgastar os pneus de um carro já periclitante.
  • C Não ocorreram aos jovens viajantes que aquele emaranhado de estradas fronteiriças poderiam ser esclarecidas com um detalhado mapa daquela região.
  • D Não é incomum que se atribuam a palavras ditas inocentemente um sentido filosófico inteiramente fora do alcance e da previsão de quem as proferiram.
  • E Muita gente gostaria de se aventurarem pelas estradas europeias, ainda que num carrinho periclitante e sem conhecimento das línguas que se fala nos diferentes países.