Questões comentadas de Concursos do Ministério Público de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul (MPC-MS)

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Com base na tese desenvolvida no texto,

  • A as ações de uma pessoa de temperamento calmo e índole generosa deixam de ter mérito quando ela suplanta sacrifícios inerentes às ações.
  • B mulheres e homens bem intencionados, a despeito de alimentarem bons propósitos, não são capazes de demonstrar algum mérito verdadeiro em suas ações.
  • C as ações executadas com grande naturalidade podem ser benignas, mas somente serão virtuosas se se furtarem a todo e qualquer sacrifício.
  • D as virtudes não devem ser reconhecidas nas expansões naturais do indivíduo, mas na sua capacidade de sacrificar-se na afirmação de um valor moral.
  • E os valores éticos e religiosos já são, por si mesmos, virtudes reais, uma vez que não dependem do sacrifício de ninguém para que venham a afirmar-se.

Considere as seguintes afirmações:



I. No primeiro parágrafo, o conceito de adversidade está empregado para caracterizar situações em que não há necessidade de sacrifício.



II. No segundo parágrafo, deve-se entender por ação benigna aquela que implica, necessariamente, o sacrifício de quem a executa.



III. No terceiro parágrafo, reafirma-se a tese de que os sacrifícios pessoais são inerentes às ações autenticamente virtuosas.



Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

  • A I
  • B II
  • C III
  • D I e II.
  • E II e III.

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido do segmento em:

  • A de índole generosa (1o parágrafo) = de natureza magnânima
  • B não encontra qualquer adversidade (1o parágrafo) = não se tolhe por qualquer contrassenso
  • C indicaria (...) o ato desinteressado (2o parágrafo) = assinalaria o gesto desinteressante
  • D deixo de usufruir um prazer (2o parágrafo) = abstenho-me de um usufruto prazenteiro
  • E capacidade de renúncia (3o parágrafo) = habilitação para o comprometimento

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

  • A O autor do texto não considera de que nas qualidades atribuídas pela natureza nosso caráter mereça a pecha de virtuosismo
  • B Conforme diz o velho acsioma, de boas intenções até o inferno se replete, assegurando assim toda a sua inocuidade.
  • C Não haveria porque se considerar benigna uma ação aonde lhe faltasse qualquer indício mínimo de sacrifício.
  • D Quando há desprendimento moral, apesar do sacrifício, cuja virtude se patenteia exatamente em função disto.
  • E Disponha-se a pagar o preço da virtude, cobrado na forma de um sacrifício, quem almeja ser virtuoso.

Para integrar corretamente a frase, o verbo entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o elemento sublinhado em:

  • A Às qualidades naturais do indivíduo (dever) corresponder alguma inclinação sua para o sacrifício, se ele almeja a virtude.
  • B É nas escolhas mais difíceis que se (atestar), efetivamente, a aptidão dos indivíduos ao sacrifício virtuoso
  • C O desprendimento moral manifesto nas ações desinteressadas (constituir) uma prova de alta virtude.
  • D Não falta, sobretudo em nossos dias, quem ache que o exercício da virtude não (compensar) os sacrifícios pessoais.
  • E Ao mérito indiscutível de uma virtude (dever) associar-se os sacrifícios todos que seu exercício implica.