Questões comentadas de Concursos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais

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No artigo, Schwartsman defende a tese segundo a qual
  • A o homem é capaz de acabar com contradições, e assim, passa a cometer mais violações morais, independente de sua classe social ou raça.
  • B ao ser capaz de dirimir contradições, o homem consegue converter violações morais em pequenos vícios ou até mesmo em virtudes.
  • C como o homem é capaz de enlear contradições, o homem passa a transformar vícios e violações morais em pequenos defeitos ou até mesmo em virtudes.
  • D a mente humana apresenta a capacidade de diluir contradições, mas não é capaz de avaliar se os atos são morais ou não.
Para Schwartsman, os que mais acabam com as contradições e cometem violações morais são:
  • A Todos, do assassino que se justifica apelando aos maus-tratos a que foi submetido na infância até o sujeito que recorre à neurociência para explicar por que não pôde deixar de olhar para as pernas da moça bonita (…).
  • B Todos os homens, pois todos temos a capacidade de dissolver as contradições e cometer pequenas violações, levando todos a crerem que não se trata de mera intriga da oposição.
  • C Todos, mas, particularmente, os políticos e religiosos que, flagrados entre fatos inegáveis e declarações desastradas, vão se enredando em escândalos com potencial de destruir suas carreiras.
  • D Todos, excetuando-se os políticos e religiosos, vítimas de intolerância religiosa e preconceito contra políticos.
A expressão “Esse roteiro” refere-se
  • A às intrigas entre opositores.
  • B às ações do homem em ver inequívocas violações morais.
  • C à capacidade de dirimir as contradições e transformar as violações morais em virtudes ou em deslizes menores.
  • D ao fascínio da mente humana em dissolver contradições.
Analise se as afirmações a seguir são coerentes ao pensamento do autor.
I – O autor defende que, no cotidiano, estamos ilesos às vicissitudes, não amenizamos as contradições que possibilitam transformar violações morais em pequenos delitos.
II – O autor acredita que nós sentimos deleite ao ver figuras poderosas cair em desgraça devido a uma mistura de sadismo com igualitarismo. Contudo, somos imunes a essas vicissitudes, pois não posamos de baluartes da ética.
III – O autor afirma que nós sentimos prazer ao ver pessoas ilustres transformando inequívocas violações morais em pequenos delitos e, por isso, caindo em desgraça. Mas adverte que nós não estamos imunes a essas eventualidades.
IV – Para o autor, figuras ilustres metem-se em escândalos capazes de destruir suas carreiras justamente por conta dessa capacidade que o ser humano tem de dissolver as contradições e isso, por sua vez, permite que as violações morais sejam consideradas pequenos delitos ou até mesmo intriga da oposição.
V – Os experimentos psicológicos citados pelo autor demonstram que a maioria, em condições ideais, está propensa a cometer pequenos deslizes.
VI – Apenas uma minoria de pessoas ilustres é hipócrita e cede aos seus desejos perante a moral.
VII – O autor revela-se pessimista sobre a conduta das pessoas de uma forma geral, concluindo que a hipocrisia é uma forma que o cérebro encontrou para lidarmos com situações complexas e ambíguas.
Estão corretas as afirmativas feitas somente em:
  • A I, II, III, IV, V, VII
  • B I, II, V, VI, VII
  • C II, III, IV, VII
  • D III, IV, V, VII
Alguns dos assuntos explorados no texto podem ser relacionados aos ditados populares abaixo, excetuando-se:
  • A Para quem sabe ler, um pingo é letra.
  • B A ocasião faz o ladrão.
  • C Todo homem tem seu preço.
  • D Quem tem telhado de vidro não deve atirar pedra ao do vizinho.