Questões comentadas de Concursos do CELG Distribuição (CELG/D-GO)

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Na concepção do locutor do texto, o critério de definição para se chegar ao conceito de inovação dá-se

  • A pelo tempo, que permite a acumulação de diferentes expectativas
  • B pela imaginação, que permite levantar hipóteses sobre os efeitos da ausência de um ou outro invento.
  • C pelo impacto tecnológico, que permite a outros pesquisadores darem saltos na escala evolutiva.
  • D pela Bíblia, que permite a comparação entre o passado e o presente da humanidade.
  • E pelo sufrágio universal, que permite a avaliação do grau de aprovação recebido por uma inovação.

Ao transferir a invenção da prensa para os chineses, o locutor

  • A retifica a veracidade das informações veiculadas.
  • B cria uma distância temporal do impacto causado pelos chineses.
  • C alija da invenção da prensa o caráter de inovação de impacto.
  • D atribui maior importância à impressão da Bíblia.
  • E assume a influência da religião protestante sobre seu pensamento.

A estratégia argumentativa do autor para destacar o valor da invenção do automóvel é centrada

  • A na enumeração, que consiste no inventário de coisas relacionadas entre si, cuja ligação se faz pela sucessão de palavras ou de orações marcadas tanto pela vírgula quanto pelo uso de conjunções coordenativas.
  • B no paralelismo, que instaura uma relação de equivalência, por semelhança ou por contraste, entre dois ou mais elementos
  • C na epanáfora, que se identifica pela repetição inicial da mesma palavra num mesmo enunciado.
  • D na metábole, que se caracteriza pela acumulação de palavras ou expressões de valor semântico próximo, registradas de forma gradual num discurso, sem provocar a alteração da ideia central, mantendo progressivamente o assunto abordado
  • E na redundância, que se define pela repetição de informações, cuja função é a de proteger as mensagens de qualquer texto contra possíveis falhas.

A inclusão dos Estados Unidos, no rol das invenções apresentadas no parágrafo 3, causa um efeito de sentido que

  • A satiriza a imagem de interlocutor construída pelo locutor porque não conclui o raciocínio iniciado.
  • B deixa o texto aberto à livre interpretação do interlocutor porque não possui articulação semântica com o enunciado anterior.
  • C cria entre locutor e interlocutor o pacto da verossimilhança, porque o uso de um país real atribui credibilidade ao texto.
  • D transforma o interlocutor em leitor ideal porque supõe uma informação compartilhada com o autor do texto.
  • E quebra a expectativa do interlocutor em relação à progressão textual porque a invenção do país subordina-se à invenção do automóvel.

O locutor defende a ideia de que uma invenção necessariamente não exclui outra, contudo

  • A nós e o mundo seríamos completamente diferentes em uma civilização do petróleo.
  • B uma civilização do petróleo dentro de uma sociedade literária alcançaria o ápice do conhecimento científico.
  • C uma sociedade não literária sem uma cultura do automóvel não poderia progredir.
  • D uma cultura do automóvel dentro de uma sociedade não literária seria mais burra.
  • E nós e o mundo seríamos perfeitamente os mesmos em uma sociedade não literária.