Questões de Português da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

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Observe o texto a seguir.
“Dvorak aproximou-se da entrada da caverna e procurou observar o seu interior. Havia alguns restos de fogueiras e ossos de animais espalhados. Nas paredes, alguns desenhos ininteligíveis, em cores pálidas. O teto mostrava alguns buracos por onde penetrava a luz do sol. Dvorak aprofundou-se na gruta e notou que ela era muito mais funda do que aparentava. Certamente o grupo que conduzia poderia proteger-se ali, já que havia uma só entrada e algumas saídas poderiam ser arranjadas”.
Sobre os diferentes gêneros textuais presentes nesse segmento, é correto afirmar que

  • A os segmentos do texto mostram estruturação narrativa, com sua básica evolução cronológica.
  • B o texto é integralmente descritivo, tendo por objeto os aspectos visuais do interior da caverna.
  • C o texto, após um início narrativo, desvia para a estruturação descritiva, terminando com uma reflexão do personagem.
  • D o texto, de caráter dissertativo-expositivo, tenta mostrar as dificuldades de encontrar-se um lugar seguro para morar, na época pré-histórica.
  • E o segmento final do texto mostra que sua finalidade é argumentativa.

Em todas as opções abaixo há uma frase, da qual foi retirada uma informação implícita (uma inferência).

Assinale a opção em que a inferência apontada está adequada à frase. 

  • A Quando se é velho, é preciso ser mais ativo do que quando jovem / os velhos trabalham mais que os jovens, por isso precisam de energia.
  • B Uma criança mimada nunca ama sua mãe / é indispensável saber educar os filhos.
  • C Nunca faças hoje o que podes deixar para amanhã / a pressa é amiga da perfeição.
  • D Em toda iniciativa, pensa bem aonde queres chegar / em toda atividade, a disciplina financeira é indispensável.
  • E Morrer gloriosamente é melhor do que salvar-se / a disciplina militar ajuda bastante na trajetória da vida.

Todas as frases abaixo, retiradas do romance A Normalista, de Adolfo Caminha, mostram palavras sublinhadas na forma diminutiva. Além de mostrar pequena dimensão, o diminutivo pode expressar afetividade, ironia e intensidade.
Assinale a frase que mostra um diminutivo com valor intensivo.

  • A “Porque – argumentava – a política é uma especulação torpe como outra qualquer, como a de comprar e vender couros de bode na praia, a mesmíssima coisa; pois, não é? Pra tudo é preciso jeito, muito jeitinho...” 
  • B “Uma patifaria! O Sr. Zuza pretendia sem dúvida abusar da sua confiança, plantar a desordem no seio da família, mas estava muito enganado. Ali era casa de gente pobre e honesta. Estava muito enganadinho, seu pelintra!” 
  • C “Ao pé de D. Terezinha aprumava-se Maria do Carmo, afilhada de João, uma rapariga muito nova, com um belo arzinho de noviça, morena-clara, olhos cor de azeitonas...” 
  • D “— Víspora! saltou de repente um rapazola de óculos, bigodinho fino, flor na botoeira do fraque de casimira clara.” 
  • E “A cor, os olhos, os dentes, o cabelo – tudo nela era um encanto: olhos puxando para negros, dentes miudinhos e de uma brancura de algodão em rama, cabelos negros e luzidios como a asa da graúna – morena-clara.”

Há frases interrogativas que são na verdade afirmações, pois a resposta já está contida implicitamente na pergunta, como no seguinte caso:

  • A Onde você acha que eu moro?
  • B Pode-me mostrar tua carteira, por favor?
  • C Gostaria de comer sobremesa?
  • D Quem pode dizer que dessa água eu não beberei?
  • E Onde está o meu celular?

Assinale a frase em que a preposição para tem valor semântico diferente do das demais frases.

  • A Eu gosto do trabalho. Ele me fascina. Posso sentar e olhar para ele por horas.
  • B Os turistas caminharam para a catedral da cidade, famosa por suas pinturas.
  • C Para o ministro, a luta contra as injustiças sociais deve ser o principal do programa presidencial.
  • D A solução para resolver os problemas da pesquisa era ir para a biblioteca.
  • E Um casal deve caminhar sempre para a mesma meta.