Questões de Direito Penal para Agente de Defensoria - Cientista Social

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Verônica, funcionária da Defensoria Pública do Estado que tem a posse de um telefone celular de propriedade da Defensoria Pública, pelo qual é responsável, em determinado dia de trabalho ao sair para almoçar esqueceu este telefone em cima de sua mesa de trabalho. Vagner, seu colega de trabalho na mesma função, nota o descuido e subtrai o aparelho celular. Nesta situação hipotética, diante do Código Penal brasileiro é correto afirmar que Verônica

  • A e Vagner cometeram crime de peculato, se sujeitando às mesmas penalidades, pois ambos concorreram para o crime.
  • B cometeu o crime de peculato mediante erro de outrem enquanto Vagner cometeu o crime de peculato doloso.
  • C não cometeu nenhum crime e Vagner cometeu o crime de peculato, pois se apropriou de bem móvel público de que tem a posse em razão do cargo em proveito próprio ou alheio.
  • D não cometeu nenhum crime e Vagner cometeu o crime de peculato culposo.
  • E cometeu o crime de peculato culposo e Vagner cometeu o crime de peculato, pois ele não estava em posse do bem, mas mesmo assim o subtraiu, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

Marcelo, funcionário público da Defensoria Pública, é responsável por organizar a fila de atendimento ao público. Ao encontrar seu amigo Pedro, que pretende ser atendido na Defensoria, diz que pode fazer com que ele seja o primeiro a ser atendido, embora Pedro não tenha chegado primeiro e sequer tenha algum motivo justo para isso. Pedro se interessa, mas Marcelo solicita cem reais em dinheiro para fazer isso e afirma que, se Pedro não quiser pagar, não tem problema, apenas terá que aguardar seu lugar correto na fila. Nesta situação, Marcelo

  • A cometeu o crime de corrupção passiva por ter solicitado para si vantagem indevida em razão de sua função.
  • B cometeu o crime de concussão por ter exigido para si vantagem indevida em razão de sua função.
  • C cometeu o crime prevaricação, pois beneficiou terceiro por ser seu amigo.
  • D não cometeu nenhum crime, pois seu amigo não se manifestou quanto a aceitação no ato de pagar o valor para ajuda de custo.
  • E cometeu o crime de advocacia administrativa pois patrocinou diretamente interesse privado perante a Administração pública valendo-se da qualidade de funcionário.

Considere as seguintes condutas:


I. Facilitar a revelação de fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo.

II. Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo a terceiros interessados.

III. Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo.

IV. Permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração pública.


Um funcionário público cometerá o crime de violação de sigilo funcional, nas condutas indicadas APENAS em

  • A II e III.
  • B I e III.
  • C I e IV.
  • D III e IV.
  • E II e IV.

Determinado servidor público destruiu livro oficial a fim de ocultar lançamento que procedeu indevidamente. A conduta do servidor, a ser apurada e punida mediante instauração dos competentes processos pertinentes,

  • A constitui ilícito penal, sem prejuízo de poder constituir ilícito administrativo.
  • B constitui, exclusivamente, ilícito administrativo.
  • C constitui crime de prevaricação, sem prejuízo de poder constituir ilícito administrativo.
  • D constituirá ilícito penal apenas se o servidor público ocupar cargo efetivo.
  • E constituirá crime apenas se o servidor exercer função remunerada.