Questões de Tribunais de Contas Estaduais - TCE's (Auditoria Governamental)

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Controle externo é o que se realiza por órgão estranho à Administração responsável pelo ato controlado e visa comprovar a probidade da Administração e a regularidade da guarda e do emprego de bens, valores, dinheiros públicos, bem como a fiel execução do orçamento (MEIRELLES, 2018).
O responsável pelo controle externo da administração pública direta e indireta sob enfoque a fiscalização financeira, orçamentária, operacional e patrimonial é

  • A Controladoria com o auxílio técnico do Setor de Auditoria Interna.
  • B Poder Executivo com o auxílio técnico do Setor de Contabilidade.
  • C Poder Legislativo com o auxílio técnico dos Tribunais de Contas.
  • D Setor de Auditoria Interna com o auxílio técnico do Controle Interno.

Após ampla mobilização dos gestores públicos, a Constituição do Estado Alfa veio a ser reformada por iniciativa de deputados estaduais, passando a ser previsto que as decisões do respectivo Tribunal de Contas, que neguem o registro de pessoal, podem vir a ser revistas pela Assembleia Legislativa sempre que destoem da ordem constitucional, federal ou estadual.


Considerando os balizamentos estabelecidos pela ordem constitucional brasileira, a modificação introduzida na Constituição do Estado Alfa está:

  • A certa, considerando que o Tribunal de Contas é órgão auxiliar do Poder Legislativo;
  • B certa, considerando que o duplo grau de jurisdição é um princípio geral do direito brasileiro;
  • C errada, considerando se tratar de atribuição constitucional do Tribunal de Contas, de modo que suas decisões têm caráter impositivo;
  • D certa, considerando que cabe ao Poder Legislativo ampliar ou restringir as situações em que as decisões do Tribunal de Contas serão definitivas;
  • E errada, considerando que as situações em que a Assembleia Legislativa pode rever as decisões do Tribunal de Contas estão previstas em lei complementar federal.

João, ordenador de despesas no âmbito do Estado Beta, teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas desse Estado. Por ocasião do julgamento, foi ressaltada a gravidade dos atos praticados, estando demonstrado que foram causados amplos danos ao Estado Beta.

Nesse caso, à luz da sistemática vigente, o ressarcimento ao erário, tomando por base a referida decisão do Tribunal de Contas, é:

  • A sempre imprescritível, por imposição constitucional;
  • B imprescritível, caso seja demonstrado que João enriqueceu ilicitamente;
  • C prescritível, considerando que o Tribunal, em seu julgamento, não perquire a existência do dolo;
  • D imprescritível, caso seja demonstrado o ato doloso de improbidade administrativa praticado por João;
  • E prescritível, pois a imprescritibilidade, por afrontar a segurança jurídica, foi proscrita do direito brasileiro.

O Tribunal de Contas do Estado Beta, cujas atribuições alcançavam não só o Estado como os Municípios, imputou débito, em razão do dano causado ao erário, e aplicou multa a João, servidor público municipal, em razão das irregularidades praticadas enquanto ordenador de despesas no Município X.

Nesse caso, a execução dos créditos, decorrentes da imputação de débito e da multa aplicada a João, de modo a assegurar a plena eficácia da decisão do Tribunal de Contas, deve ser promovida pelo:

  • A Estado Beta em relação a ambos os créditos;
  • B Município X em relação a ambos os créditos;
  • C Ministério Público de Contas em relação a ambos os créditos;
  • D Município X em relação à imputação de débito e pelo Estado Beta quanto à multa;
  • E Município X em relação à imputação de débito e pelo Tribunal de Contas quanto à multa.

A respeito dos instrumentos utilizados para a fiscalização dos entes alcançados pela administração pública, julgue o item que se segue.


Na realização de uma auditoria por servidor competente do TCDF, o ente fiscalizado pode negar-lhe acesso a documentos solicitados, necessários à execução do escopo dos trabalhos. 

  • Certo
  • Errado