Questões de Sistema de Controle Interno - SCI (Auditoria Governamental)

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Uma entidade pública passou por um processo de reestruturação interna e avaliação da sua estrutura administrativa e operacional como marco dos seus 50 anos de existência. Alguns dos desdobramentos desse processo foram:

i. a criação de uma unidade de gestão da integridade, com equipe dedicada e diretamente subordinada à alta administração;

ii. a designação de uma comissão de ética, com mandato e atribuições definidas, comprometida em elaborar um código de ética para a entidade e seus colaboradores;

iii. a criação de um site institucional com material informativo sobre ética e integridade no âmbito organizacional; e

iv. a realização de um seminário para difusão da cultura da ética e integridade na organização, além do lançamento de um programa de capacitação sobre a temática.

As ações empreendidas pela entidade estão associadas a um dos componentes da Estrutura Integrada de Controle Interno (COSO I), qual seja:

  • A ambiente de controle;
  • B atividades de monitoramento;
  • C capacitação e treinamento;
  • D funções e responsabilidades;
  • E informação e comunicação.

Ao desenvolver o seu trabalho, um auditor interno deve estar atento aos princípios éticos e a regras de conduta aplicáveis à sua área de atuação. Nesse contexto, ao comprometer-se em “divulgar todos os fatos materiais de seu conhecimento que, caso não sejam divulgados, possam distorcer o reporte sobre as atividades sob revisão”, o auditor interno está agindo em aderência ao princípio ético da:

  • A integridade;
  • B competência;
  • C objetividade;
  • D imparcialidade;
  • E confidencialidade.

Em decorrência de uma série de transformações nas organizações e uma maior complexidade dos seus processos, atualmente a auditoria interna encontra-se frente a um novo paradigma, que se baseia na visão dos processos organizacionais com foco na gestão de riscos para o alcance dos objetivos da organização.
As normas de atributos dispostas no conjunto de Normas Internacionais para o exercício profissional da Auditoria Interna (The Institute of Internal Auditors) estão alinhadas a esse novo paradigma e estabelecem fundamentos do trabalho do auditor interno, que incluem:

  • A vedação a alterações recorrentes no estatuto da auditoria interna;
  • B definição da natureza dos serviços prestados no estatuto da auditoria interna;
  • C isenção da alta administração da entidade quanto às definições da auditoria interna;
  • D não interferência no planejamento do trabalho de auditoria interna pela alta administração;
  • E recomendação de que o executivo chefe da auditoria se mantenha apartado da alta administração.

Como parte dos procedimentos planejados para um trabalho de auditoria, um auditor interno acompanhou, in loco e sem agendamento prévio, uma comissão de servidores de uma entidade pública executando as atividades associadas ao recebimento de bens e materiais adquiridos pela entidade. Ao final de cada período de acompanhamento, o auditor interno registrou se as atividades foram desempenhadas de acordo com os padrões definidos.

Esse procedimento realizado pelo auditor corresponde a um(a):

  • A indagação;
  • B observação;
  • C confirmação;
  • D inspeção física;
  • E reexecução de atividades.

Após participar de um seminário sobre governança pública e ter contato com diversos relatos sobre os impactos da boa governança nos objetivos de uma organização, o gestor de uma entidade pública solicitou à sua assessoria direta que aplicasse o Novo Modelo das Três Linhas 2020 de The Institute of Internal Auditors à estrutura da entidade.

O gestor sempre questionava a relevância e a efetividade do trabalho da auditoria interna, mas ao analisar esse papel sob a ótica do novo modelo, o gestor compreendeu que a auditoria interna:

  • A estabelece estruturas e processos para a governança organizacional;
  • B monitora questões relacionadas à efetividade da gestão de riscos;
  • C provê informações aos stakeholders acerca da supervisão organizacional;
  • D protagoniza ações para atingimento dos objetivos organizacionais;
  • E avalia de forma independente questões relativas ao atingimento dos objetivos da entidade.